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Além de Regina Duarte sucateira, ‘Rainha da sucata’ teve Antonio Fagundes gago e Aracy Balabanian armênia; relembre

BRCOM by BRCOM
outubro 26, 2025
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Caio (Antônio Fagundes) e Nicinha (Marisa Orth) — Foto: Irineu Barreto Filho / Agência O Globo

“Rainha da sucata”, novela das 20h da TV Globo de 1990 e que volta ao ar no dia 3 de novembro ao “Vale a pena ver de novo” no lugar de “A viagem”, não foi só a novela de Regina Duarte sucateira, como costuma ser lembrada. Foi também um marco na carreira de Antonio Fagundes, Aracy Balabanian, e muitos outros artistas que participaram da trama de Silvio de Abreu, que girava em torno da ascensão social de Maria do Carmo (Regina Duarte) e seus embates com Laurinha Figueroa (Gloria Menezes).

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Maria do Carmo, uma sucateira que virou uma rica empresária, dono da concessária de carro e boate, tentava, a todo custo, entrar para a alta sociedade. Seus planos iam de encontro ao classismo de Laurinha, uma socialite falida que não perdia a pose, mas tinha que conviver com Maria por causa do casamento de conveniência que a empresária armou com o enteado dela, Edu (Tony Ramos).

Na época, o público tinha como uma das personagens favoritas a de Aracy Balabanian, a dona Armênia. Com sotaque carregado, ela era uma viúva, como o nome mesmo dizia, de origem armênia, mãe de Geraldo (Marcello Novaes), Gino (Jandir Ferrari) e Gerson (Gerson Brenner), vizinha da família de Maria do Carmo. Ela era dona da escola de paraquedismo Gaviões do Ar e reconhecidamente fofoqueira e escandalosa.

Para compor a personagem, Aracy trouxe à tona sua própria família — nascida em Campo Grande (MS), ela era filha de armênios que emigraram por causa da Primeira Guerra. “Fui buscar inspiração nas minhas memórias de infância. Conversei com a Marília Carneiro (figurinista), e, juntas, decidimos compor uma personagem que usasse brincos, pulseiras, colares, sapatos altos e ainda uma peruca encaracolada. O sotaque também não poderia ser dispensado”, disse a atriz ao GLOBO em 17 de julho de 1990.

Dona Armênia foi tão popular que ela e os filhos voltaram em outra novela de Silvio de Abreu, “Deus nos acuda”, em 1992. Os personagens foram intepretados pelos mesmos atores.

No fim dos anos 1980 e início dos anos 1990, as saias curtas rodadas de babados estavam por toda a parte. A voz de Beto Barbosa com seu “Adocica”, também. O Brasil vivia uma explosão de lambada e a novela “Rainha da sucata”, exibida no horário das 20h da TV entre abril e outubro de 1990, não deixou escapar o sucesso: colocou Sidney Magal cantando um hit-chiclete do ritmo na abertura (“Me chama que eu vou”) e o autor, Silvio de Abreu, ainda criou a Lambateria Sucata, a casa de shows da personagem principal, Maria do Carmo, especializada no assunto. O Brasil vai reviver a época a partir de 3 de novembro, com a volta da novela ao “Vale a pena ver de novo”, no lugar de “A viagem”.

Pela primeira vez na carreira, o já consagrado Antônio Fagundes fez um papel cômico. Era Caio Szimanski, um arqueólogo e professor de origem polonesa. Tímido e introspectivo, era um sucesso com as mulheres, mas era gago. Essa característica foi uma sugestão do próprio Fagundes. Só que, em determinado momento da trama, ele bate a cabeça com suas trapalhadas e para de gaguejar. Segundo o site Memória Globo, o autor recebeu muitas reclamações do público por isso e precisou “trazer a gagueira” de Caio de volta.

Caio (Antônio Fagundes) e Nicinha (Marisa Orth) — Foto: Irineu Barreto Filho / Agência O Globo

Caio era noivo de Nicinha, personagem de Marisa Orth. “Rainha da sucata” foi a primeira novela da atriz, que interpretava uma moça que morria de medo de morrer solteira e era tremendamente exigente, inclusive com o noivo, com quem namorava desde adolescente.

Este núcleo teve a participação especial de Fernanda Montenegro, que interpreta Salomé Szimanski, mãe de Caio (Antonio Fagundes) e Mariana (Renata Sorrah).

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