Uma espiada no retrovisor revela o quanto Roberta Sá prosperou em duas décadas de carreira. Se antes ela aparecia mais coberta no palco, hoje surge em figurinos sofisticados, munida de um gingado que exala autoconfiança. “Quando comecei a cantar, acho que me perdi um pouco. Como já estava muito exposta nas apresentações, tentava me apagar”, diz a cantora, de 44 anos. “Agora, estou num momento em que me sinto muito segura com o corpo, com a maternidade… E isso reflete na roupa.”
Faz todo o sentido, portanto, que caiba a ela o show de abertura do Carandaí 25, de 9 a 12 de outubro, no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, com uma curadoria de 150 marcas, entre moda, decoração e bem-estar.
Esse mergulho de Roberta em um novo jeito de se expressar passa pela descoberta de talentos brasileiros que começou a admirar e consumir. Caso do estilista Lucas Leão, que assina o figurino do registro audiovisual do show “Tudo que cantei sou”, que ela lança até o fim do ano. “A moda nacional tem coisas belíssimas. No caso dele, há uma alfaiataria impecável”, elogia.
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O Carandaí promete, então, ser um deleite para Roberta, que aparece vestida com peças de etiquetas participantes nestas fotos. Idealizadora do evento, Tati Accioli afirma que a programação é como um panorama do que o Brasil tem produzido de melhor. Um mix que une rendas do Nordeste, design de acessórios de Minas Gerais e roupas com “cara de noite” do Espírito Santo. “Queremos expressar o país como um todo e mostrar o quanto é importante comprar a moda brasileira”, diz.
Não por acaso, essa edição foi batizada “Embarque imediato”. É para voar alto.