O alho é uma planta utilizada em todo o mundo e a ele se atribuem benefícios como reduzir a pressão arterial, combater vírus e prevenir doenças cardíacas. Nesse contexto, a Universidade de Rochester, em Nova York, revelou quais são as verdadeiras propriedades curativas desse bulbo e quais mitos existem a seu respeito.
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O alho (Allium sativum) pertence à família das liliáceas. Embora seja originário da Europa, atualmente seus bulbos ou dentes são usados na culinária em todo o mundo. Seja fresco, em pó ou em óleo, ele se destaca por suas propriedades curativas.
O centro médico da Universidade de Rochester explica em seu site oficial que a planta apresenta certos benefícios para a saúde, como:
O alho contém aliina, um composto químico que, ao ser cortado ou moído, entra em contato com uma enzima chamada alinase e se transforma em alicina. Esta substância confere à planta seu cheiro e sabor intensos, além de sua propriedade antibacteriana.
Prevenção de doenças cardíacas
Profissionais afirmam que o alho pode proteger o organismo contra insuficiências cardíacas e problemas vasculares que poderiam evoluir para aterosclerose e acidentes cerebrovasculares.
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Segundo a Universidade, diversos estudos mostram que seu consumo pode melhorar a elasticidade da aorta, a principal artéria que sai do coração. Além disso, suas propriedades podem prevenir a formação de placas ateroscleróticas e outras substâncias que se acumulam nas paredes das artérias.
Redução da pressão arterial
Alguns estudos indicam que o consumo oral de alho pode reduzir levemente a pressão arterial. “Esse efeito foi observado tanto em pessoas com pressão alta quanto naquelas com pressão normal”, destaca a Universidade de Rochester.
Quando ingerido conforme recomendação de um profissional de saúde, o alho pode ajudar pessoas com hipertensão a manter a pressão estável.
O alho ajuda a controlar o colesterol?
Embora se considere que o alho possa reduzir os níveis de colesterol, uma pesquisa recente do Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa apontou que a planta, na prática, não apresenta efeito sobre o colesterol.
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Nesse sentido, a Universidade de Rochester também desmente que o alho melhore a liberação de insulina. Embora estudos com animais sugiram que ele possa ter esse efeito, não há evidências científicas de que isso aconteça em humanos.
Efeitos colaterais do alho
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A Universidade alerta que o alho cru pode causar mal-estar estomacal. “Suplementos de alho eliminam o sabor e o cheiro fortes, além de reduzir o desconforto estomacal”, explicam os especialistas.
Além disso, algumas pessoas podem ser alérgicas à planta. O consumo em grandes quantidades pode provocar efeitos negativos no organismo, como úlceras estomacais e anemia.
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Outro ponto de atenção é a possível interferência do alho em determinados medicamentos. “O uso prolongado de suplementos de alho que contêm alicina pode reduzir a eficácia do saquinavir (medicamento usado no tratamento do HIV)”, exemplifica a Universidade de Rochester.
Portanto, antes de utilizar alho, um suplemento similar ou algum anticoagulante, é necessário consultar um profissional de saúde.