Após o Barcelona receber 50.103 torcedores para o duelo contra o Real Sociedad, no estádio Olímpico Lluís Companys, em Montjuic, pela La Liga, e com expectativa de igualar ou até superar o número para o duelo com o PSG nesta quarta-feira, pela Champions League, a diretoria catalã passou a ver com bons olhos um novo adiamento no retorno ao Camp Nou, devido a problemas financeiros, segundo o jornal espanhol AS.
Nesta segunda-feira, o vice-prefeito Albert Batlle deixou aberta a possibilidade da concessão da autorização para a partida de 18 de outubro contra o Girona no Camp Nou, desde que fossem corrigidas todas as deficiências que fizeram com que a prefeitura negasse os pedidos anteriormente. Mas seria uma permissão apenas para a Fase 1A, que permite 27.000 espectadores.
Esses números no estádio de Montjuïc levaram a diretoria do Barcelona a considerar a continuidade dos jogos no local até obter a autorização da Fase 1B no Camp Nou — permitindo 45.000 espectadores.
Desta forma, por razões financeiras e de capacidade, a diretoria catalã considera ser mais rentável manter jogos no Lluís Companys até novembro, onde o público pode facilmente ultrapassar 40.000 pessoas em todas as partidas. O clube já perdeu duas receitas significativas ao jogar duas partidas no Estádio Johan Cruyff, que tem capacidade para 6 mil pessoas.
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A UEFA chegou a anunciar que a partida contra o Olympiacos (para o dia 21) seria disputada no Camp Nou, mas até mesmo esta disputa pode ser deslocada para outro estádio, assim como as contra Girona e Elche, pela liga espanhola.
A possível data de retorno seria, caso finalmente decidam adiar o retorno, contra o Athletic Club, em 22 de novembro.
Desde o final da temporada 2022/23 o Barcelona deixou de mandar jogos em sua casa, dando início à renovação do estádio. Inicialmente, a reabertura parcial seria em novembro de 2024, mas o estádio sofreu com atrasos na obra.
