Da ficção para a realidade, após o sucesso da novela “Beleza fatal”, na qual viveram mãe e filha, Giovanna Antonelli, de 49 anos, e Camila Queiroz, de 31, encontraram-se durante uma “festa do pijama” armada pela marca de lingeries Intimissimi, em São Paulo, para o lançamento de uma nova linha de pijamas. Juntas, elas falaram sobre moda, planos para o futuro e a amizade do trabalho para a vida. Confira a seguir!

Ficaram amigas após contracenarem em “Beleza fatal”?
Camila:
Desde pequena sou uma grande admiradora de novelas e foi um choque quando eu descobri que a Giovanna ia ser a minha “mãe”. Senti que estava ganhando um superpresente estar ao lado da Gio, com quem nunca tinha trabalhado antes, e que já interpretou tantas personagens icônicas na vida, como a Jade e a Doutora Helô. Somos muito parecidas. A gente se conectou muito rápido e viramos um grude. Eu confiava muito na Gio e ela confiava muito em mim, estávamos sempre juntas, tivemos muita sintonia nas nossas cenas, que não eram muito leves, então acho que isso ajudou muito.

Giovanna: Nos conectamos muito rápido. Eu já sabia da Camila por amigas que eu amo e que já amavam ela, então eu já cheguei com o coração aberto, como eu sempre chego na minha vida. Além desse talento que ela tem, que a gente não precisa ficar rasgando essa seda que todo mundo sabe, ela é maravilhosa e chegou chegando. A Camila tem uma qualidade que é fundamental não só no ser humano, mas principalmente na nossa profissão que é tão egoíca, que é a troca e a generosidade de estar presente em cena, não trabalhando só para ela, mas trabalhando comigo, com o outro ator, a parceria, a troca, e acho que os sucessos só acontecem quando existe essa troca em cena, seja de par romântico, seja de familiar, por que o público sente.

Giovanna Antonelli e Camila Queiroz — Foto: Divulgação

É difícil montar um look em que você esteja fashion e sensual ao mesmo tempo? Que tipo de combinações costuma fazer para adotar esse estilo?
Camila: Há um desafio nisso, que se resolve quando se tem boas peças, aí fica mais fácil montar um look e não perder a elegância. Eu acredito que você pode ter tudo: transparência, decote, mas tem que ter senso. Acho que na moda vale tudo.

Giovanna: Adoro moda, mas eu tenho muita dificuldade de montar looks. Preciso muito dessas pessoas que entendem disso para me ajudar a fazer uma produção. Por exemplo, esse look aqui veio para mim e eu queria me vestir de vermelho. Aí vem aquele profissional que faz isso como ninguém e te ajuda a montar o look, mas eu acho que a gente chegou numa moda tão confortável, que hoje a moda é você não estar um sapato apertado ou sutiã desconfortável. Você tem que estar confortável embaixo da roupa que você veste, então começa pela lingerie.

Os pijamas têm sido inseridos cada vez mais no guarda roupa do dia a dia. Quais peças desse estilo “pijama chique” vocês mais gostam?
Camila: Camisola de seda é o que eu mais uso. Tenho uma camisola longa da Intimissimi e outra curta que não tem renda mais básica, então ela fica com um pouquinho menos cara de camisola de dormir. Teve um aniversário do Kléber que eu coloquei a camisola preta, uma meia calça, uma bota e um cinto e estava pronta. Ninguém nem imaginava que aquilo era uma camisola, parecia um vestidinho, como o slip dress de hoje em dia e essa camisola cumpre muito essa função na minha vida, ainda mais morando no Rio de Janeiro, num lugar quente.

Giovanna Antonelli e Camila Queiroz — Foto: Divulgação
Giovanna Antonelli e Camila Queiroz — Foto: Divulgação

Giovanna: “Eu tô curtindo fazer muita produção com body. Ele tá ali por baixo, você pode colocar um jeans, uma jaqueta de couro e uma bota. Ou um body claro, uma jaqueta jeans com tênis. Com o body você tem uma sensualidade- Você não está só de jeans e camiseta, está com uma peça que faz a diferença, além de estar arrumada sempre e com uma lingerie gostosa”.

Camila, você comemora, em 2025, 10 anos de carreira na TV. Que balanço faz desse período?
É um orgulho e uma gratidão imensurável. Porque eu acho que com tão pouco tempo de carreira eu consegui não só uma estabilidade na minha profissão, o que é muito difícil para um artista hoje no Brasil conseguir se manter e se manter relevante, mas eu também consegui ter oportunidade de viver personagens tão importantes e tão distintos uns dos outros. Tenho orgulho de ter um leque pequeno ainda de mas que ao longo destes 10 anos, todos eles têm uma grande importância e todos muito diferentes. Por exemplo, no mesmo ano que fiz a Marê em “Eta Mundo Bom”, que era uma mocinha dos anos 40, também fiz a Sofia um dia depois, em “Beleza Fatal”, superatual, moderna, loira. Enfim, acho, tudo isso é resultado de muito esforço, dedicação e compromisso com o meu trabalho. Além é claro de boas oportunidades e boas escolhas também.

Giovanna, quais são seus próximos projetos agora? Tem novidades para a TV?
Tenho agora no segundo semestre o filme “Rio de sangue”, que atuei com a Alice Wegmann, onde vivemos mãe e filha, e é uma história incrível onde a minha personagem salva a filha que foi sequestrada na floresta amazônica por garimpeiros, é uma história muito bonita que fala de amor e também com muita aventura, suspense e ação. Também estou tocando minha plataforma digital feminina, que vai fazer cinco anos, e eu estou focada nessas palestras pelo Brasil, falando de empreendedorismo feminino, para essas mulheres todas aí. Eu digo que só conhece o Brasil quem anda por ele e é isso que tenho feito nos últimos dois anos da minha vida, movendo muito o meu propósito e me deixando muito feliz.

Camila Queiroz e Giovanna Antonelli divertem-se em “festa do pijama” e falam sobre amizade e planos para o futuro