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com avanço do e-commerce, Apple fecha primeira loja no país

BRCOM by BRCOM
setembro 1, 2025
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Shopping na cidade de Guangzhou, na China: sistema tributário incentiva construção de centros comerciais no país, mesmo diante de sinais de demanda menor. Somente no ano passado, foram construídos 430 — Foto: Qilai Shen/The New York Times

DALIAN, China — Não há nada que a China não consiga produzir em abundância — e muitas vezes em excesso — nem mesmo shoppings. Nos Estados Unidos, 1 em cada 6 shoppings fechou desde que o setor atingiu o pico em 2013. Mas a China passou por um frenético boom de construção, dobrando o número de shoppings desde 2013, chegando a 6.700.

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Agora, muitos varejistas na China estão sentindo as consequências desse excesso de construção. Enquanto alguns shoppings chineses estão prosperando, outros estão murchando por falta de fluxo de clientes.

A Apple fechou neste mês sua loja no shopping InTime City, na cidade portuária de Dalian, no nordeste da China. Foi a primeira vez que a Apple fechou uma loja no país, onde opera dezenas de unidades. A segunda loja da Apple em Dalian, no shopping Olympia 66, a apenas 2,5 km de distância, continua aberta e até absorveu funcionários da loja fechada.

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  • 10 milhões trabalham com entregas
  • Sistema tributário incentiva construção
  • Apple enfrenta concorrência chinesa
      • com avanço do e-commerce, Apple fecha primeira loja no país

10 milhões trabalham com entregas

Em todo o mundo, os shoppings estão enfrentando forte concorrência do comércio eletrônico. A disputa é ainda mais intensa na China, onde a entrega em domicílio é especialmente barata e conveniente. Estima-se que 10 milhões de pessoas trabalhem com entregas, muitas em scooters elétricas, mas algumas já estão usando caminhões autônomos e até drones.

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O verdadeiro problema do setor de shoppings na China, assim como em grande parte do setor imobiliário do país, são anos de construção frenética financiada por dívidas. Os incorporadores continuaram construindo em ritmo acelerado, apesar de uma forte desaceleração nas vendas do varejo iniciada durante a pandemia de COVID-19 e que ainda persiste.

Sistema tributário incentiva construção

Um dos motivos para a continuidade das construções é o sistema tributário da China. Os governos locais, que têm grande influência sobre o que é construído em suas jurisdições, arrecadam consideráveis impostos sobre vendas vindos dos shoppings. Já os edifícios residenciais pagam quase nenhum imposto anual sobre propriedade. Por isso, os governos locais muitas vezes exigem que novos shoppings façam parte de grandes projetos imobiliários — e a construção não para.

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Só no ano passado, 430 shoppings foram inaugurados em toda a China. Em contraste, os Estados Unidos — que têm um quarto da população chinesa — possuem atualmente 1.107 shoppings, segundo a CoStar, empresa de dados de imóveis comerciais.

Shopping na cidade de Guangzhou, na China: sistema tributário incentiva construção de centros comerciais no país, mesmo diante de sinais de demanda menor. Somente no ano passado, foram construídos 430 — Foto: Qilai Shen/The New York Times

Ron Johnson, que fundou o setor de varejo da Apple como braço direito de Steve Jobs, disse que mesmo antes de sair da empresa em 2011, já percebia que a China estava construindo mais shoppings do que precisava.

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“Desenvolvedores de todo lugar estavam levantando grandes shoppings, e dava pra ver que nem todos iriam sobreviver,” disse Johnson.

Uma análise detalhada dos shoppings InTime City e Olympia 66, além de outros cinco em Dalian, mostra como o setor de shoppings na China está rapidamente se dividindo entre vencedores e perdedores.

O shopping InTime City é um dos perdedores. A entrada da antiga loja da Apple, inaugurada em 2015, está bloqueada por painéis brancos. No mesmo corredor, as vitrines de uma antiga loja da Boss e de outras marcas estão fechadas, com cartazes de “Em breve” em inglês e chinês, mas sem mais informações.

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O shopping InTime City recusou pedidos de comentário do New York Times. A mídia local informou que o shopping enfrentou uma crise financeira em 2022, perto do fim dos quase três anos de bloqueios e quarentenas da política “Covid zero” da China, e desde então tem enfrentado processos judiciais.

A queda nacional nos preços de apartamentos, após o governo chinês tentar controlar uma bolha imobiliária de décadas, apagou boa parte das economias da classe média do país, que agora está relutante em gastar. E não são só os shoppings que estão sofrendo: dois terços das lojas de departamentos também registraram queda nas vendas e nos lucros no ano passado, segundo pesquisa divulgada em abril pela Associação de Comércio Geral da China, ligada ao governo.

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“O problema central pode ser atribuído à queda no fluxo de clientes e no poder de consumo,” concluiu o relatório.

Dalian, no entanto, está em melhor situação que muitas outras cidades. A cidade abriga fabricantes de equipamentos industriais e construtores de navios de guerra — indústrias prioritárias nacionais que recebem bilhões de dólares em investimentos. É também um destino turístico. As vendas do varejo subiram 7,4% em Dalian no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Apple enfrenta concorrência chinesa

Para a Apple, os desafios na China não se limitam a escolher os shoppings certos para suas lojas. A empresa enfrenta concorrência de dispositivos fabricados na China e uma queda geral nos gastos do consumidor. Muitos clientes agora preferem marcas chinesas de smartphones, como Huawei e Xiaomi.

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Um programa de incentivo em dinheiro do governo para estimular o consumo de produtos manufaturados tem beneficiado fabricantes de tudo, de celulares a carros elétricos. No trimestre encerrado em junho, as vendas da Apple na China continental, Taiwan, Hong Kong e Macau subiram 4,4% em relação ao ano anterior, e sua receita operacional aumentou 4,7%.

A Apple informou que espera encerrar o ano com 58 lojas na China, o mesmo número que tinha em janeiro. Disse ter fechado a loja do InTime City depois que outros varejistas também saíram de lá.

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