Atenção, botequeiros: a lista é extensa; e o prazo, curto. De sexta-feira, que vem, 11 de abril até 11 de maio estará em cartaz mais uma edição do concurso Comida di Buteco, deliciosa maratona em que o público e um júri votam nos melhores petiscos criados especialmente pelos restaurantes para o evento. E quem se propuser a avaliar somente os concorrentes da região já terá muito trabalho: dos 94 participantes do município do Rio, nove são de Jacarepaguá, dois da Barra e dois de Vargem Grande.
- Fafá de Belém e carimbó: Festival Amazônico celebra a floresta na Barra
- ‘Alemandra’: Gringa apaixonada pelo Brasil, Lea Maria leva seu show de humor para a Barra
A mecânica é a mesma de sempre: o cliente chega ao restaurante participante, pede o prato do Comida di Buteco, que este ano custará R$ 35, e depois avalia a comida e o local, numa cédula impressa, atribuindo notas de 1 a 10 nos quesitos petisco, higiene, atendimento e temperatura da bebida. A comida tem peso de 70% na nota final (70%). Pode até não parecer, mas boteco é coisa séria. Para que não haja dúvidas sobre a lisura do processo, os votos físicos são recolhidos e apurados por um instituto de pesquisas independente.
No ano em que o Comida di Buteco festeja seus 25 anos, muitos dos participantes fazem alusão ao aniversário redondo na decoração dos pratos. Entre eles está o Vigal Bar, localizado no Tanque, que criou o petisco Porquinho na Cuxxxtela da Vaca, três bolinhos de costela cremosos, cada um recheado com um tipo de queijo (gorgonzola, coalho e mozarela), empanados na farinha de torresmo.
No Rio de Janeiro, esta será a 17ª edição do concurso. Na região, participam ArtChopp, Antonio’s Nordestino, Bar do Gallo, Bar do Thomaz, Emporio Santa Oliva, Formigueiro Brasa e Fogão, Raízes Gastrobar, Tibar Taquara e Vigal Bar, de Jacarepaguá; Bar do Elson e Deck Bar, da Barra da Tijuca; e Queijaria de Vargem Grande e Tonamata, de Vargem Grande. A lista completa de participantes pode ser consultada no site oficial do concurso, comidadibuteco.com.br.
Como aconteceu pela primeira vez no ano passado, o Rio de Janeiro terá três premiações. Além da capital, haverá disputas em Niterói, que terá 21 concorrentes, e na área de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde 17 bares vão atrás da vitória.
As escolhas do público e do júri têm o mesmo peso. O resultado de cada um dos 27 circuitos locais do concurso é divulgado em maio. Os últimos colocados em cada um, 20% do total, sofrem uma sanção, como acontece com os times de futebol e com as escolas de samba: ficam impedidos de concorrer no ano seguinte.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/y/K/wr1OXOSLe2ojKro1leDQ/queijaria-vargem-grande-768x512.jpg)
O calendário continua em junho, quando um novo júri visita os 27 campeões locais para eleger o melhor dos melhores. Cada boteco recebe três jurados, um da própria cidade e dois de outros locais. Por fim, em julho, em São Paulo, é realizada a grande final, em que são agraciados os três melhores botecos do Brasil.