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Dona da Farm vai ampliar controle entre fornecedores para rastrear 100% de algodão e couro

BRCOM by BRCOM
abril 29, 2025
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Azzas 2154 quer rastrear 100% do couro e do algodão entre seus fornecedores — Foto: Divulgação

O Azzas 2154, empresa resultante da fusão entre Arezzo&Co e o grupo dono da Farm e Hering, vai ampliar o controle do fornecimento de matérias-primas entre seus mais de 1.850 fornecedores. No maior grupo de moda da América Latina, a meta é rastrear 100% do couro e do algodão usados em suas peças entre 2030 e 2040, em uma estratégia que contempla ainda o desenvolvimento de uma lista de componentes proibidos na fabricação de calçados, roupas e acessórios de suas 27 marcas.

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As informações fazem parte de seu primeiro Relatório Anual, que será divulgado nesta terça-feira e é a primeira iniciativa conjunta após a união das duas companhias. Para conseguir rastrear as operações entre seus fornecedores, o Azzas 2154 vem fazendo aditivos contratuais, reforçando a fiscalização de notas fiscais e usando inteligência artificial e blockchain para simplificar as pesquisas e evitar falsificações.

As iniciativas fazem parte de uma demanda crescente entre os consumidores, que vêm boicotando companhias de moda que contratam empresas que usam matérias-primas de áreas desmatadas e que submetem seus trabalhadores à condição análoga à escravidão.

Azzas 2154 quer rastrear 100% do couro e do algodão entre seus fornecedores — Foto: Divulgação

— A rastreabilidade desde a origem é essencial para garantir que matérias-primas, como algodão e couro, não estejam ligadas ao desmatamento, a violações de direitos humanos e para que, acima de tudo, os processos ambiental e social sigam adequados. Se alguma irregularidade for detectada — seja em um fornecedor, na origem ou em uma matéria-prima — o uso é bloqueado na hora pelo nosso grupo. O principal desafio é que ainda estamos a muitos elos de distância desses materiais e, por isso, usamos tecnologia de blockchain para averiguar, mapear e monitorar toda a cadeia de fornecedores — diz Suelen Joner, head de sustentabilidade do Azzas 2154.

Hoje, a companhia rastreia 38,63% do couro em calçados e acessórios e 69% das matérias-primas de algodão. A empresa quer avançar ainda na certificação, que hoje contempla 54% do volume adquirido pelas marcas. Para isso, os fornecedores terão que preencher laudos e fichas técnicas sobre seus componentes. Segundo informações do relatório, há hoje 127 processos em análise para cumprimento da regulamentação sobre substâncias restritas, por exemplo.

— O principal desafio é que ainda estamos a muitos elos de distância desses materiais e, por isso, usamos tecnologia de blockchain para averiguar, mapear e monitorar toda a cadeia de fornecedores. O volume de informação e dados que gerenciamos é cada vez maior. Para melhorar a nossa precisão nas análises, passamos a usar IA na nossa plataforma sustentável de rastreabilidade. Assim, a tecnologia nos ajuda a processar e analisar automaticamente milhares de dados recebidos, além de permitir a realização de análises preditivas, identificando riscos antes mesmo de eles se concretizarem — afirma Suelen.

Mas, apesar dos ganhos em reputação entre os consumidores, a empresa ressalta que haverá “aumento de custos em função da disponibilidade e qualidade dos recursos naturais utilizados na cadeia de suprimentos. Em outra frente, a empresa quer que 100% de suas operações próprias (o que inclui oito fábricas e lojas) tenham consumo de fontes renováveis, com soluções envolvendo painéis solares e a compra de créditos de carbono na B3 (a Bolsa de Valores) via compensação de emissões.

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— Em 2024, conseguimos fechar 79% das nossas operações próprias com energia renovável. Parte dessa energia foi obtida por meio da compra de certificados internacionais de energia renovável, que garantem que a energia consumida é efetivamente de fonte renovável e de baixo impacto ambiental. Consideramos apenas fontes como energia solar, eólica, biomassa e outras alternativas de baixo impacto, não contabilizando a energia hidrelétrica, apesar de ela ser renovável, por entendermos que seu impacto ambiental é significativo.

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De corte de roupa a reuso de matérias-primas

Azzas 2154 quer rastrear 100% do couro e do algodão entre seus fornecedores — Foto: Divulgação
Azzas 2154 quer rastrear 100% do couro e do algodão entre seus fornecedores — Foto: Divulgação

Na seção sobre custos do relatório, a companhia diz que o aumento das despesas pode ser de até R$ 10,9 milhões devido à precificação de carbono e regulamentações ambientais. Cita ainda os métodos de gerenciamento, como rastreabilidade da cadeia de suprimentos e uso de matérias-primas de menor impacto e certificadas.

Por outro lado, para minimizar as despesas, o Azzas aposta ainda na otimização do processo de corte de matérias-primas, modelagem 3D para manufatura, gestão dos resíduos e expansão de produtos recicláveis com a reutilização de sobras de matéria-prima – os resíduos somaram 974,78 toneladas em 2024. Para a companhia, com as iniciativas, haverá aumento da receita “ao capturar consumidores conscientes e novos mercados globais”.

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Na busca pela ampliação de mais clientes, a companhia chegou a criar um guia interno para tratar do processo de tingimento mais sustentável com corantes naturais e tratamentos antiodor, além de reduzir o consumo de água e a geração de efluentes em 45%.

A nova aposta de sustentabilidade vem acompanhada de uma estratégia de negócios marcada pela alta dos custos envolvendo a volatilidade cambial e a pressão inflacionária, que reduziu o poder de compra, afetando o consumo de itens não essenciais.

“A principal prioridade estratégica do Azzas 2154 para o ano de 2025 será melhorar a eficiência da operação e otimizar a alocação de capital, visando aos projetos e iniciativas com maior taxa interna de retorno e tendo como principal objetivo maximizar a geração de caixa”, reforça a companhia no relatório.

Por isso, completa a empresa, a prioridade para 2025 será a otimização da alocação de capital, focando nas iniciativas com melhor retorno, visando à maximização da geração de caixa. No plano está a revisão do portfólio de marcas, de modo a descontinuar ou vender as marcas que não apresentavam retorno, que possuíam baixa geração de caixa e alto capital empregado.

Outra meta do grupo é ampliar a presença de mulheres e negros na alta gestão. Hoje, elas estão com 22% do Conselho de Administração e 11% em cargos de chefia (C-level). Agora, quer chegar a 50% de mulheres da diretoria ao Conselho de Administração em 2030. Para negros, a meta é chegar a 28% – hoje o percentual varia de 13% (em cargos de liderança) e 2% (alta liderança).

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