O atacante Lamine Yamal divulgou, na manhã desta segunda-feira, imagens de sua festa de aniversário de 18 anos, realizada no último sábado. O post acontece em meio às polêmicas relacionadas a comemoração do jogador espanhol — o craque foi denunciado por ter contratado pessoas com nanismo para o evento.
“Apenas 1 minuto, aproveite”, escreveu Lamine Yamal nas redes sociais.
Campeão espanhol com o Barcelona na temporada passada, Yamal organizou uma mega festa na noite de sábado, com a temática gângster. Segundo o jornal espanhol La Vanguardia, o evento teve a presença de jogadores do Barça e shows de Bizarrap, Quevedo, Ozuna e Bad Gyal. No domingo, Yamal se apresentou ao clube para realizar exames de pré-temporada.
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O atacante Lamine Yamal, que completou 18 anos neste domingo, virou alvo de denúncia na Espanha. A Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias Esqueléticas com Nanismo (ADEE) divulgou nota, na tarde de ontem, alegando que o jogador do Barcelona teria contratado pessoas com nanismo com fins de entretenimento e “atividades promocionais” para sua festa de aniversário, no último sábado.
No comunicado, a associação promete tomar “medidas legais e sociais para salvaguardar a dignidade das pessoas com deficiência”.
“A ADEE condena e denuncia publicamente a contratação de pessoas com nanismo como parte do entretenimento na recente festa de 18 anos do jogador de futebol Lamine Yamal. A Associação anuncia que tomará medidas legais e sociais para salvaguardar a dignidade das pessoas com deficiência, considerando que essas ações violam não apenas a legislação vigente, mas também os valores éticos fundamentais de uma sociedade que busca ser igualitária e respeitosa”, diz trecho.
A entidade ressalta ainda que a prática é proibida pela Lei Geral dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que veta que pessoas nestas condições sejam expostas a “zombaria, ridículo ou escárnio do público de forma contrária ao respeito devido à dignidade humana” em atividades recreativas e espetáculos.
“Quando uma pessoa com influência social participa desse tipo de situação, o dano é ainda maior, pois transmite à sociedade — especialmente aos jovens — que a discriminação é aceitável. Precisamos erradicar a objetificação da diferença e educar as pessoas para o respeito e a equidade”, diz a presidente da ADEE, Carolina Puente.