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encontro pré-conferência começa com uma bola dividida chamada petróleo

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outubro 11, 2025
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Agro articula para derrubar vetos ao PL da devastação — Foto: Editoria de Arte

A pré-COP, última reunião de ministros antes da COP30, começa nesta segunda em Brasília com representantes de mais de 30 países. Está claro para negociadores e observadores que a cúpula de Belém tem assuntos “órfãos”, que não estão na programação. O primeiro: como responder ao fato de que as metas recém-apresentadas não chegam perto de limitar o aquecimento da Terra a 1,5°C, como manda o Acordo de Paris? O segundo: como abordar as duas principais causas da crise climática — os combustíveis fósseis e o desmatamento? Nesse impasse, cresce o pedido por uma “decisão de capa” em Belém. Trata-se de um documento político que sintetiza as decisões da conferência e introduz assuntos que não estão na agenda formal de negociação. Se todas as decisões de uma COP fossem um livro, a decisão de capa seria um prólogo, que apresenta o conteúdo e acrescenta informação. A pré-COP pode ver movimentação nesse sentido. (Claudio Angelo)

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  • Drible da vaca: burlando impasses
  • Mudança tática: Brasil já se opôs mais
  • Agro articula para derrubar vetos ao PL da devastação
  • Galvão, sentiu: Pressão contra aprovação do Plano Clima
  • Substituição: 35 milhões de hectares de pasto para o biocombustível
      • encontro pré-conferência começa com uma bola dividida chamada petróleo

Drible da vaca: burlando impasses

Decisões de capa são uma invenção recente nas COPs — as duas mais importantes ocorreram em Glasgow (2021, foto) e Sharm El-Sheikh (2022). Elas podem ser úteis para contornar os impasses entre países ricos e pobres que travam há 33 anos a luta contra a crise do clima, mas precisam ser manejadas com cuidado: o país-sede pode “contrabandear” para a decisão assuntos que não foram negociados, para brilhar na imprensa e clamar que a COP foi um sucesso.

Mudança tática: Brasil já se opôs mais

O Brasil é um dos países que mais reclamam desse expediente. O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, tem dito que odeia “surpresas” e que não colocará uma decisão de capa na mesa na undécima hora. Mas a resistência do anfitrião vem suavizando: sinal disso são as consultas que ele tem feito aos países desde setembro sobre como tratar em Belém os assuntos “órfãos”.

Agro articula para derrubar vetos ao PL da devastação

Agro articula para derrubar vetos ao PL da devastação — Foto: Editoria de Arte

O Congresso, sob o comando de Davi Alcolumbre (União-AP), pode apreciar na semana que vem os 63 vetos de Lula à lei que depaupera com o licenciamento ambiental (ela é aquela surgida a partir do PL da devastação). A pressão vem da senadora Tereza Cristina (PP-MS), porta-voz do agronegócio. Há sério risco de que descalabros, tal qual o licenciamento por autodeclaração para empreendimentos de médio potencial poluidor, como barragens, voltem à vida. Um veto precisa de 257 deputados e 41 senadores para ser derrubado.

Galvão, sentiu: Pressão contra aprovação do Plano Clima

Por falar em agro, o setor tem torpedeado o Plano Clima, proposta do governo para reduzir gases de efeito estufa em até 67% até 2035. Alega que os dados do desmatamento não lhe deveriam ser imputados, ainda que seja o beneficiário quase exclusivo da grilagem e do desmatamento. Reclama também que as florestas conservadas em áreas privadas — uma obrigação por lei — deveriam ter as emissões contabilizadas como um “ativo”. A versão final do plano deve ser aprovada neste mês pelo Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima.

Substituição: 35 milhões de hectares de pasto para o biocombustível

Aliás, dos 100 milhões de hectares de pastos degradados no Brasil (12% do território nacional), 35 milhões poderiam ser direcionados ao cultivo de bioenergia. É o que aponta um estudo lançado na última quinta pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema). A conversão dessa área para o plantio de cana e macaúba (foto) poderia fazer o Brasil mais do que dobrar a produção e o consumo de biocombustíveis como o etanol até 2050.

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