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Estreias no comando das maisons e principais tendências do verão 2026

BRCOM by BRCOM
outubro 19, 2025
in News
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Coleção de verão da Chanel e da Dior, respectivamente — Foto: Getty Images

Big Bang, revolução solar, alinhamento cósmico. Em sintonia com os planetas que invadiram a passarela da Chanel no Grand Palais, não faltam metáforas espaciais para sintetizar a bem-sucedida estreia de Matthieu Blazy no comando da grife e a Semana de Moda de Paris como um todo. Encerrada no último dia 7, a temporada de desfiles internacionais (que começou em Nova York, um mês antes) foi marcada por 15 estreias importantes — algo nunca antes visto —, apostas que flertaram com um verão mais alegre e colorido e coleções tão comerciais quanto inspiradoras.

“Após a frenética dança das cadeiras e as crises de identidade das grifes, ficou patente o empenho no resgate dos códigos e das narrativas históricas das maisons, ainda que em diferentes interpretações e intensidades”, destaca a analista de moda Paula Acioli. No caso de Blazy, muitos críticos disseram que o designer repetiu o que fazia na Bottega Veneta. O especialista em branding Fábio Monnerat discorda: “Ele fez uma nova Chanel com velhos códigos, capaz de dialogar com quem já é cliente da marca e criar desejo em quem não é”.

As outras estreias mais elogiadas da temporada foram a de Pierpaolo Piccioli, na Balenciaga, e as de Jack McCollough e Lazaro Hernandez, substitutos de Jonathan Anderson, na Loewe. Anderson, agora na Dior, causou mais estranhamento do que suspiros.

Primoroso ao atualizar clássicos da Balenciaga como o icônico vestido-saco, Piccioli trouxe às passarelas a silhueta com perfume de alta-costura que marcou os seus oito anos à frente da Valentino. Já a dupla Jack & Lorenzo acendeu a Loewe com hits da próxima estação, como colorbloking, vestidos atoalhados e comprimentos míni. Confira outras delas nas próximas páginas.

Coleção de verão da Chanel e da Dior, respectivamente — Foto: Getty Images

A silhueta ampulheta, com ares de new look da Dior, não terá vez no próximo verão, nem mesmo na casa agora dirigida por Jonathan Anderson. O designer reconfigurou o tailleur bar de Mounsier Dior e jogou a cintura ora para cima, ora para baixo. Como nos anos loucos de Great Gatsby, a proporção drop-waist ganhou versões de Blazy para a Chanel e de Piccoli para a Balenciaga.

Bolsas da coleção de verão da Chanel e Hermès, respectivamente — Foto: Getty Images
Bolsas da coleção de verão da Chanel e Hermès, respectivamente — Foto: Getty Images

Difícil imaginar que essa moda pegue no Brasil, onde todo cuidado é pouco, mas… No que depender da Chanel, da Hermès e da Loewe, as bolsas de couro do próximo verão serão completamente abertas, em shapes e cores variados.

Coleção de verão da Saint Laurent e da Chloé — Foto: Getty Images
Coleção de verão da Saint Laurent e da Chloé — Foto: Getty Images

Brincadeiras, jogos e novas silhuetas prenunciam um verão 2026 mais alto-astral do que os anteriores. “Foi uma temporada de peças intercambiáveis, cheias de movimento ou volume, como peplum, drapeados e babados”, diz a analista de moda Paula Acioli. Na Saint Laurent, longos com ares de red carpet eram feitos de nylon, superleves.

Coleção de verão da Valentino — Foto: Getty Images
Coleção de verão da Valentino — Foto: Getty Images

Depois de algumas temporadas de quiet luxury, com looks quase sem cor e sem volume, como lembra o especialista em branding Fabio Monnerat, a moda finalmente voltou a vibrar. “O colorblocking e os volumes mais exagerados resgatam uma alegria que há tempos não víamos nas passarelas. Essa temporada foi da volta do sonho, sem perder o olhar no mercado”, completa Monnerat.

Coleção de verão da Cecile e Valentino, respectivamente — Foto: Getty Images
Coleção de verão da Cecile e Valentino, respectivamente — Foto: Getty Images

A míni, que desde a década de 1960 coloca as pernas e a autonomia feminina em foco, não se fez de rogada na semana de Paris. Na Valentino foi uma das estrelas do baile e, na Celine, flertou com o office look. Curtíssima, é radical e chique.

Coleção de verão da Balenciaga — Foto: Getty Images
Coleção de verão da Balenciaga — Foto: Getty Images

Hit inconstestável do verão 2026, a camisa branca ganhou cauda longa no desfile da Balenciaga e saias multicoloridas no da Chanel. Para recontar a paixão de Gabrielle Chanel pelo guarda-roupa de Boy Capel, Blazy fez uma parceria entre a maison e a Charvet, tradicional camisaria situada na Place Vendôme.

Coleção de verão de Isabel Marant — Foto: Getty Images
Coleção de verão de Isabel Marant — Foto: Getty Images

Hit inconstestável do verão 2026, a camisa branca ganhou cauda longa no desfile da Balenciaga e saias multicoloridas no da Chanel. Para recontar a paixão de Gabrielle Chanel pelo guarda-roupa de Boy Capel, Blazy fez uma parceria entre a maison e a Charvet, tradicional camisaria situada na Place Vendôme.

Coleção de verão da Chloé — Foto: Getty Images
Coleção de verão da Chloé — Foto: Getty Images

O verão 2026 terá uma primavera particular. As flores foram cultivadas em aplicações, como se viu na Chanel, efeito 3D, saltando do vestido Balenciaga, e com ares de eternas férias na oitentista Chloé. Sempre um respiro em tempos cinzas.

Coleção de verão 2026 da Hermès e Balmain, respectivamente — Foto: Getty Images
Coleção de verão 2026 da Hermès e Balmain, respectivamente — Foto: Getty Images

O verde-oliva mudou de nome, em alusão ao Chartreuse, licor francês de tom esverdeado, à base de ervas, feito por monges cartuxos desde 1737. Na praia da Balmain de Rousteing, a cor tingiu do macramê de vestidos a parcas, jaquetas e calças estilo parachute. Já na Hermès de Nadède Vanhee veio em tops, mínis, coletes, botas e bolsas. Sofisticado, como sempre.

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