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‘Isso justifica o fato de eu fazer outro filme de máfia’

BRCOM by BRCOM
março 20, 2025
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The Alto Knights: Debra Messing como Bobbie Costello, mulher de Frank Costello (Robert De Niro) — Foto: Divulgação

Pode parecer mais um filme de máfia na carreira de Robert De Niro, consagrado também, entre outros papéis, por atuações em “O poderoso chefão: Parte II” (que lhe rendeu o Oscar de melhor ator coadjuvante em 1975 pela versão jovem do mafioso Vito Corleone), “Os bons companheiros” (1990) e “O irlandês” (2019). Mas “The Alto Knights: Máfia e poder”, que estreia nesta quinta-feira (20) nos cinemas, traz um elemento completamente novo na carreira do veterano ator, de 81 anos: a interpretação de dois personagens, que interagem em diversas cenas. São eles os ítalo-americanos Frank Costello e Vito Genovese, mafiosos que existiram de fato e disputaram o crime organizado em Nova York no pós-Segunda Guerra.

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—Eu não achava que faria mais algum filme de gângster depois de “O irlandês” — disse o ator, em entrevista por Zoom, fazendo referência ao longa de Martin Scorsese indicado ao Oscar de melhor filme em 2020. —Mas, quando me mandaram esse roteiro escrito pelo Nick (Nicholas Pileggi, de “Os bons companheiros”), com direção de Barry Levinson, é claro que fiquei interessado. Nós já fizemos muitas coisas juntos ao longo dos anos.

A ideia de colocar De Niro como Frank e Vito veio de Irwin Winkler, lendário produtor de Hollywood que assina este projeto. O nome dele esteve por trás de “Os bons companheiros”, “Rocky, um lutador”, “Touro indomável”, “O lobo de Wall Street” e outros grandes sucessos. Há quem diga que Al Pacino até chegou a ser cogitado para ser um dos mafiosos, mas o fato é que Winkler quis experimentar.

— Irwin me disse: “E se você interpretar os dois?”. Pensei e falei: “sabe, tudo bem”. Isso também justifica o fato de eu fazer outro filme de máfia novamente — disse o ator.

Mesmo com toda a habilidade, o premiado artista (que tem outro Oscar, de melhor ator, entregue 1981, por “Touro indomável”) não deixou de ficar ressabiado. Por isso, exigiu que, nas cenas de Vito e Frank juntos, ele “contracenasse” com um ator de verdade — e não apenas com uma pessoa qualquer, lendo as frases do outro personagem

—Fiquei preocupado e disse: “preciso de outro ator”. Tínhamos outros escalados para os papéis de integrantes da máfia, me encontrei com alguns deles e vi qual seria melhor. Finalmente achei o Joe Bacino, que interpretou o Profaci. Ele aprendeu os dois papéis (Frank e Vito). Eu precisava interagir com alguém.

Para Barry Levinson, que ganhou o Oscar com “Rain man”, dirigiu filmes marcantes como “Bugsy” e “Bom dia, Vietnã” e é habitué de set com De Niro (já o dirigiu em “Sleepers”, “Mera coincidência”, “Fora do controle” e “O mago das mentiras”), a escolha do ator deu espontaneidade ao que o espectador vê na tela.

— Era importante ter alguém que pudesse desafiá-lo, seja como Vito, seja como Frank, para que vocês realmente se envolvessem na cena e não nos aspectos técnicos — disse o diretor, em videochamada.

The Alto Knights: Debra Messing como Bobbie Costello, mulher de Frank Costello (Robert De Niro) — Foto: Divulgação

Os conflitos entre os dois criminosos vistos no cinema são uma adaptação de fatos que realmente aconteceram. Frank e Vito eram mesmo grandes amigos, que se firmaram no mundo do crime com o contrabando de bebidas alcoólicas na época da Lei Seca, entre os anos 1920 e 1930 nos EUA. Fugindo da justiça, mas com um império em ascensão, Vito foge para a Itália em 1937 e deixa Frank como chefe de seus negócios. Quando volta, depois da Segunda Guerra, muita coisa mudou — mas ele quer tudo de volta.

—O que torna “The Alto Knights” único é que ele cobre muitas décadas da história da máfia em Nova York — diz Debra Messing, intérprete de Bobbie, mulher de Frank, que, ao contrário de outras “esposas da máfia”, não teve filhos e se interessava pelos negócios do marido. — Há muitas imagens de arquivo, e é realmente educativo.

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