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Marco do indie brasileiro, PELVs volta depois de 10 anos e abre show do Teenage Fanclub no Circo Voador

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setembro 3, 2025
in News
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Integrantes da banca carioca PELVs e amigos, em 2006 — Foto: Divulgação/Cadu Pilotto

Mais que uma banda, uma lenda. Sem jamais sequer ter roçado as paradas de sucessos em mais de 30 anos de existência, a PELVs é um nome que todo mundo da cena da música alternativa brasileira já ouviu falar algum dia.

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Uma instituição do indie rock nacional, que, em 1993, quando seus integrantes ainda eram adolescentes, chamou a atenção do guitarrista da Legião Urbana, Dado Villa-Lobos, e o convenceu a lançar pelo seu selo independente, o RockIt!, seu LP de estreia, “Peter Greenaway’s Surf”. Uma banda que agora, depois de uma década longe dos palcos, volta à atividade para o show de abertura, quarta-feira (3), no Circo Voador, de uma de suas grandes inspirações: o grupo escocês Teenage Fanclub.

Vindos das muitas fases da PELVs, reúnem-se os fundadores Gustavo Seabra e Rafael Genu, mais Rodrigo Gordinho, Ricardo Ribeiro, André Saddy, Clínio Carvalho, Daniel Develly e um convidado, o trompetista Pedro Alcoforado.

— A PELVs é assim: baixo, bateria, teclado e umas 15 guitarras, mais ou menos — ironiza Saddy, o tecladista.

— Cabe sempre mais um — completa Gordinho, o responsável por uma dessas “15 guitarras”.

Segundo Ricardo, o baterista, o hiato da PELVs aconteceu muito porque as pessoas foram se mudando do Rio.

— Eu moro em Brasília, o Clínio mora em Curitiba, o Gordinho e o Genu estão morando em São Paulo… isso foi deixando a banda com dificuldades para se encontrar para tocar. Nesse reencontro, não parecia que a gente não tocava há dez anos. Tudo fluiu muito bem, está sendo mais uma coisa de recuperar a memória muscular. O entrosamento continua, a gente se fala pelo olhar.

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  • ‘Desculpa antecipada’
      • Marco do indie brasileiro, PELVs volta depois de 10 anos e abre show do Teenage Fanclub no Circo Voador

‘Desculpa antecipada’

O convite para abrir o show do Teenage Fanclub antecipou os planos da volta aos palcos, pensada para a festa da reedição de 25 anos do terceiro álbum, “Peninsula”, feita recentemente em vinil pelo selo Rocinante.

— Em fevereiro, encontrei o Gordinho e o Genu em São Paulo e eles já estavam animados para o revival da PELVs. A desculpa perfeita foi o show de Teenage, todo mundo ia nele — admite Ricardo Ribeiro.

Fundada em 1991 por Gustavo, Genu, VRS Marcos e Dodô Azevedo (hoje DJ e escritor), a PELVs viu alguns espectadores virarem integrantes. Gordinho começou a seguir o grupo em festivais depois de vê-los em um show e acabou por entrar na formação. Assim como Saddy.

— A gente admirava muito a PELVs. É uma banda com muita personalidade — diz o tecladista.

Para Gustavo, uma reestruturação importante da PELVs foi na virada dos anos 1990 para 2000, quando saiu Dodô e entraram Ricardo e Gordinho.

— Dodô era um baterista fraco, mas criava muito, compondo e tocando. Os shows eram uma coisa quase jazzística, ninguém sabia muito o que esperar. Ninguém sabia se o Dodô ia levar uma música por 20 minutos a mais do que o combinado — recorda. — Quando o Ricardo e o Gordinho entraram, no início a gente fez alguns shows muito ruins, porque tentava seguir mais ou menos a ideia da banda. Mas não funcionava com eles. Passamos a ensaiar mais, e a dizer “essa música acaba aqui, essa música tem essa e essa parte”.

Integrantes da banca carioca PELVs e amigos, em 2006 — Foto: Divulgação/Cadu Pilotto

Gustavo considera 2001 o ano em que os integrantes da PELVs estavam mais entrosados. E, não por acaso, lançaram “Peninsula”, “um disco pop, um disco redondo, um disco sem musiquinha, sem vinhetas”.

— Acho que esse disco meio que fura a bolha do indie — analisa Ricardo. — Enquanto o “Peter Greenaway” era aquele lo-fi bem indiezão, o “Peninsula” talvez seja a maturidade da PELVs na questão criativa.

Segundo Gustavo Seabra, a PELVs é uma banda que sempre existiu “sem nenhuma pretensão”.

— Porque talvez isso pudesse ter estragado tudo. Um ou dois podiam ter pretensões maiores, do tipo fazer carreira no exterior. A gente até cogitou ir para Europa, ficar um tempo por lá, mas nada assim firme, era só papo de mesa de bar. A ideia nunca se concretizou porque nunca todo mundo estava disponível para ir — admite o cantor e guitarrista, lembrando momentos de glória da Pelvs, como aquele em que abriram os shows do grupo americano Luna no Brasil, em 2001. — A gente abriu para outras grandes bandas que a gente adora, como o Yo La Tengo, o Teenage Fanclub e o Superchunk… todos esses momentos foram muito legais.

Banda hoje inviável para turnês, a PELVs deve, em sua volta, fazer ainda alguns shows de divulgação do relançamento de “Peninsula”. E gravar seu quinto álbum.

— Eu, particularmente, sempre tive muito mais prazer em gravar discos e fazer músicas novas do que ficar divulgando a banda ou viajando — diz Gustavo.

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