Em meio à perspectiva de um cessar-fogo total entre Rússia e Ucrânia, a Moscow Fashion Week, realizada entre 13 e 18 de março no histórico e neoclássico edifício Manege, reuniu influenciadores, celebridades locais e jornalistas do mundo inteiro para conferir as apostas de 90 marcas nacionais e internacionais para o próximo outono-inverno.
Confira, abaixo, alguns destaques:
Tecidos fluidos, cortes retos, alfaiataria e o monocromatismo tomaram conta do desfile da marca russa Addicted To, assim como as cores sóbrias. Na cabeça, lenços feitos com o mesmo tecido dos looks.
A marca russa Vereja, conhecida por sua dedicação ao artesanato tradicional, levou à passarela o conceito de upcycling a partir da produção de looks com tecidos descartados. O tricô reinou no desfile, junto com pulseiras de plástico oversized, diademas e máscaras.
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Diferentemente da edição passada, em que a marca paulistana ÃO, de Marina Dalgalarrondo, marcou presença, nesta temporada não houve criadores do Brasil. Coube ao espanhol Miguel Llopis levar um pouco do borogodó latino (e alguns tropeços) à passarela. Sua coleção de vestidos longos, tecidos arejados e decotes assimétricos foi uma das mais aclamadas da semana, mesmo com algumas modelos caindo (literalmente) do salto.
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Uma das etiquetas russas mais fervidas, a IMKMODE, espécie de Balenciaga local, explorou personagens místicas da infância da designer Maria Kurdyumova, com um toque de ousadia e fetichismo. Toda calcada em tons de preto, a coleção trouxe espartilhos, looks justinhos, sapatos plataforma e botas over-the-knees com alma de feiticeira.
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Outro estrangeiro que ganhou notoriedade na Fashion Week foi o indiano Samant Chauhan com a coleção “Noites brancas”, uma homenagem às tradições de tecelagem da Índia e aos artesãos por trás delas. O designer apostou em vestidos com ombreiras, detalhes florais adornados por miçangas e tecidos fluidos.
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O turco Emre Erdemoğlu mostrou na passarela que sabe manusear o couro em sobretudos, macacões e calças, em conjunto com pelúcia. Um luxo!

