Socorristas não detectam “mais sinais de vida” sob os escombros de uma escola que desabou na Indonésia, deixando 59 pessoas desaparecidas, o que aumenta o temor de um elevado número de mortos, informou nesta quinta-feira um oficial de resgate.
O desastre ocorreu na segunda-feira, dia 29, na Escola Islâmica Al Khoziny, enquanto os alunos realizavam as orações da tarde num prédio que estava sendo ampliado sem autorização, segundo autoridades policiais. O antigo salão de orações tinha dois andares, mas outros dois pavimentos estavam sendo construídos.
“Utilizamos equipamentos de alta tecnologia, como drones térmicos, e, cientificamente, não há mais sinais de vida”, declarou em coletiva de imprensa o diretor da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Suharyanto.
- Após ataque de drones e ‘manobras de intimidação’, Israel começa a interceptar flotilha com ajuda humanitária a Gaza
O funcionário falou à imprensa no local do desastre, na cidade de Sidoarjo, no leste da principal Ilha de Java.
Nessa quarta-feira, equipes ainda conseguiram resgatar cinco sobreviventes e recuperaram dois corpos dos escombros da escola, elevando o número de mortos para cinco.
Pais desesperados pedem esforços acelerados para encontrar seus filhos, que acreditam ainda estarem presos. Uma investigação foi aberta para apurar a causa do desabamento.