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‘Não tem reposição’, diz Fernanda Montenegro

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outubro 11, 2025
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Ator e diretor Jorge Fernando (1955-2019) — Foto: Divulgação / Arquivo pessoal

Documentários biográficos, na maioria das vezes, centram sua atenção em uma só figura. E que figura foi Jorge Fernando (1955-2019). O ator, diretor e roteirista foi responsável por comandar alguns dos maiores sucessos da história das telenovelas, como “Guerra dos sexos” (1983), “Rainha da sucata” (1990), “Vamp” (1991), “A próxima vítima” (1995) e “Chocolate com pimenta” (2003), dentre muitas outras. Também comandou filmes como “Sexo, amor e traição” (2004) e “Xuxa gêmeas” (2006). Mas, ainda que seja ele o maior centro de atenção, “Fôlego — Até depois do fim”, de Candé Salles, expande seu foco para além do artista, apresentando-se como um documentário sobre sua família.

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O doc destaca a trajetória de Jorge Fernando das turnês pela Europa com o grupo teatral Dzi Croquettes, nos anos 1970, até à direção do núcleo da Rede Globo, com destaque para parcerias marcantes com autores como Silvio de Abreu e Guel Arraes. Mas a partir da paixão dele pela profissão, o longa mostra como o artista “contaminou” todos à sua volta, especialmente a mãe, a atriz Hilda Rebello (1924-2019), a irmã, a produtora Maria Rebello, a sobrinha, a atriz Maria Carol Rebello (responsável pelo roteiro do documentário), e o sobrinho, o ator e músico João Rebello (1979-2024). A partir de depoimentos de Maria e Carol Rebello, o filme também fala sobre a presença e ausência de Jorge, Hilda e João em suas vidas.

Ex-ator mirim e DJ, conhecido pelos amigos como John Woo, João morreu de forma trágica em outubro do ano passado, assassinado por tiros em Trancoso, na Bahia. Amigo do artista, Candé Salles lembra que conversava com ele sobre a ideia de realizar um documentário sobre seu tio.

— Já tinha a vontade de fazer um filme sobre o Jorge. Quando aconteceu a tragédia com o João, percebi que deveríamos contar a história da família toda. Aí eu e Carol juntos tivemos a ideia de fazer um documentário confessional com o olhar dela sobre a família — conta Candé, que diz ter vivido as melhores festas de sua vida no apartamento de Jorge em Copacabana. — Virávamos a noite dançando e pela manhã tinha a maravilhosa aparição da Vó Hilda, que ao acordar se deparava com a festa acontecendo. Fazíamos rodinha em volta dela para comemorar cada aparição.

Ator e diretor Jorge Fernando (1955-2019) — Foto: Divulgação / Arquivo pessoal

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‘Não tem reposição’

Além de familiares, o documentário conta com depoimentos de artistas que trabalharam com Jorge Fernando, com destaque para Xuxa, Claudia Raia e Ney Matogrosso. Artistas como Tony Ramos e Marcelo D2 também lembram suas experiências com João na TV e na música.

Dirigida inúmeras vezes por Jorginho, como era conhecido pelos amigos, incluindo na clássica cena de guerra de comida com Paulo Autran em café da manhã em “Guerra dos sexos”, Fernanda Montenegro é responsável por um dos depoimentos mais tocantes sobre o diretor no doc: “Jorge Fernando foi e é, para os que tiveram a felicidade de conviver com ele, um ser humano abençoado por Deus e bonito por natureza. Ele não tem reposição de peça nessa área na qual nós nos encontramos e graças a Deus nos tornamos amigos.”

“Fôlego — Até depois do fim” tem sessões hoje e amanhã na programação do Festival do Rio. O longa também está selecionado para a Mostra de Cinema de São Paulo, entre os dias 16 e 30.

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