- Startup lança caça turbinado por IA que dispensa GPS e pista de decolagem; entenda
O modelo, ainda em fase de desenvolvimento, deve iniciar testes em 2026 e entrar em operação militar em 2028. Segundo a empresa, o X-BAT terá alcance superior a 2 mil milhas náuticas e um custo estimado de US$ 1 bilhão para se tornar totalmente operacional.
A revelação reacende o fascínio por aviões capazes de voar mais rápido que o som, máquinas que desde a Guerra Fria simbolizam o auge da engenharia aeroespacial. Confira os cinco caças mais velozes da história, que desafiaram limites humanos e tecnológicos.
Criado para estudar o voo supersônico, o Bell X-2 atingiu Mach 3,2 em 1956, sob comando do piloto Milburn G. “Mel” Apt. A missão terminou em tragédia após uma perda de controle, mas o avião entrou para a história por abrir caminho para o estudo do aquecimento aerodinâmico e do comportamento em altíssimas velocidades.
4. MiG-25 Foxbat – 3.500 km/h (Mach 3,2)
Lançado pela União Soviética em 1970, o MiG-25 foi projetado para interceptar bombardeiros americanos. Com desempenho incrível em grandes altitudes, o Foxbat ainda é um ícone da engenharia militar russa — embora operar acima de Mach 3 pudesse causar danos sérios aos motores.
3. Lockheed YF-12 – 3.640 km/h (Mach 3,2)
Desenvolvido pela Lockheed como protótipo de interceptador de longo alcance, o YF-12 atingiu velocidades próximas às do lendário SR-71 Blackbird. Apesar de nunca ter sido produzido em larga escala, foi crucial para o avanço das tecnologias furtivas e de motores hipersônicos.
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2. SR-71 Blackbird – 4.000 km/h (Mach 3,4)
Símbolo da Guerra Fria, o SR-71 era um avião de reconhecimento de alta altitude construído em titânio e pintado de preto para suportar o calor extremo. Com capacidade de ultrapassar Mach 3,4, foi usado pela Força Aérea dos EUA e pela NASA até 1999. Seu design ainda inspira aeronaves modernas.
1. NASA/USAF X-15 – 7.270 km/h (Mach 6,7)
O X-15 continua imbatível: atingiu Mach 6,7 (4.520 mph) em 1967, tornando-se o avião tripulado mais rápido da história. Movido a foguete, o projeto foi fundamental para o desenvolvimento dos programas Mercury, Gemini, Apollo e do ônibus espacial, ao estudar os efeitos do voo na borda da atmosfera.

