Os hábitos e a pluralidade dos povos originários tomam conta do Parque Lage durante a 15ª edição do evento “Dia dos Povos Indígenas”. A programação é gratuita e vai desta sexta (18) até segunda-feira, das 9h às 17h, com atividades para todas as idades.
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— Teremos aproximadamente 300 expositores de mais de 30 etnias do Brasil e da América Latina espalhados em 90 barracas. Todos aproveitarão para mostrar suas peças de artesanato, por exemplo — afirma Marize Guarani, presidente da Associação Indígena Aldeia Maracanã (Aiam), organizadora do evento.
De acordo com ela, várias etnias mostrarão também danças, cantos e comidas típicas.
— Na barraca cultural teremos palestras, narração de histórias, desfile de moda, lançamento de livros e pinturas de grafismos. Comemorar o Dia dos Povos Indígenas é reconhecer a importância deles na construção da identidade cultural do nosso país e valorizar a diversidade. É um convite à escuta, ao diálogo e ao reconhecimento da luta e da resistência — diz.
Estarão presentes cerca de 400 indígenas de dezenas de etnias do Brasil e da América do Sul, sendo alguns moradores da região metropolitana do Rio e também das oito aldeias guaranis e pataxós situadas nos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Maricá.
O evento inclui feira de artesanato, cantos e danças rituais, pintura corporal, oficinas de arte indígena e narração de histórias, além de palestras e rodas de conversa sobre os desafios atuais enfrentados pelos indígenas.
— Gosto muito da cultura dos povos originários e de estar perto deles, que têm tanto a nos ensinar — — diz a terapeuta Marcela Ramos. — Frequento alguns eventos dos quais os índios fulni-ôs participam no Rio, como rodas de cura, e não vou perder a oportunidade de encontrá-los mais uma vez. Adoro o festival e o artesanato. É a chance de adquirir peças lindas.