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Prefeitura vai transferir para a iniciativa privada três arenas na Barra e Museu Olímpico

BRCOM by BRCOM
setembro 26, 2025
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Gestão compartilhada. O Museu Olímpico com o velódromo ao fundo — Foto: Gabriel de Paiva / 01-08-2025

Nove anos depois dos Jogos 2016, a prefeitura anunciou que pretende transferir para a iniciativa privada a administração de três equipamentos na Barra da Tijuca, além do recém-inaugurado Museu Olímpico. A ideia é que a empresa escolhida também faça melhorias no velódromo. E, em troca, explore a realização de eventos na Arena Carioca 1 (onde ocorreram as partidas de basquete na Olimpíada do Rio), o aluguel das quadras do Centro Olímpico de Tênis, o estacionamento e o museu. Toda a estrutura, de acordo com a minuta do edital, continua a ser pública. O prazo de concessão é de 20 anos.

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— Um ponto que fica claro é que a concessão não abrange a área do Parque Rita Lee, que continuará sendo público, mas sim os locais onde ocorreram as competições. A gente acredita que, com a iniciativa privada, há potencial para eventos e shows — explicou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima.

A data para a licitação ainda não foi marcada porque a prefeitura divulgou a minuta de um edital — disponível em www.ccpar.rio/mapa/arenas/ — para receber sugestões da população antes de uma audiência pública em 3 de outubro.

Documentos anexos à minuta mostram o potencial de algumas dessas instalações. Os técnicos da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCpar) estimam que os espaços possam receber pelo menos 26 atividades por ano, cobrando R$ 421 mil por evento. Em relação ao Centro Olímpico de Tênis, a demanda prevista é de 80 horas de uso mensal, com a cobrança de R$ 80 a hora.

— O estudo tomou como base equipamentos semelhantes existentes no país — acrescentou Osmar Lima.

Segundo o secretário, com a concessão, a prefeitura deixará de gastar R$ 14 milhões por ano na manutenção do complexo. A concorrência estabelece um valor mínimo de R$ 35,3 milhões pelo contrato, a ser pago para o município. Ganha quem oferecer a quantia mais alta. Além disso, a prefeitura terá participação nas receitas e receberá mais ISS.

Gestão compartilhada. O Museu Olímpico com o velódromo ao fundo — Foto: Gabriel de Paiva / 01-08-2025

A vencedora terá que se comprometer com a instalação de nova iluminação de LED na pista do velódromo, além de globos de luz móveis para complementar o cenário do Museu Olímpico. De acordo com o projeto, a concessionária, além de assumir a gestão, poderá explorar a bilheteria e os espaços do museu onde o edital sugere a instalação de uma cafeteria e de uma loja de lembranças.

A entrada para o museu, que fica no andar superior do velódromo, custaria R$ 30. E a orientação é de que funcione oito horas por dia, seis dias por semana. A estimativa dos técnicos da CCPar é que cerca de 80 pessoas passem pelo espaço por hora. Inaugurado há dois meses, o Museu Olímpico ainda opera em fase experimental, com visitas pré-agendadas pela internet. A projeção é que arrecade cerca de R$ 11 milhões por ano com receitas publicitárias.

Atualmente, as quadras de tênis e a arena são abertas eventualmente para competições esportivas. O velódromo é usado por atletas de alto rendimento, mas precisa de reformas — de acordo com a minuta, o município terá direito a determinar seu uso em 150 dias do ano. Sob a gestão da União, a estrutura ficou sem uso após a Olimpíada, até maio de 2017, voltou a ser fechada duas vezes para reparos e ainda teve a cobertura queimada por um balão. Em 2022, o espaço passou para a gestão do município.

O edital vai exigir que os interessados tenham experiência na gestão ou na exploração econômica de arenas esportivas ou estádios, nos quais tenham sido realizados pelo menos 15 eventos, para um público mínimo de 15 mil pessoas.

A ideia de fazer a concessão do espaço não é nova. Em 2015, durante o seu segundo mandato, o prefeito Eduardo Paes chegou a anunciar uma licitação com o mesmo propósito. O Tribunal de Contas do Município fez uma série de questionamentos ao projeto, que passou por alterações. No fim do governo, em 2016, Paes chegou a marcar a data do certame, mas desistiu depois que seu sucessor, Marcelo Crivella, prometeu anular qualquer contrato.

As arenas e o museu ficam na mesma região onde está prevista a implantação do Imagine, complexo de entretenimento que vai funcionar em parte do terreno onde é realizado o Rock in Rio. Para viabilizar esse projeto, a prefeitura prevê a realização de intervenções viárias, como a construção de mergulhões em áreas onde existem gargalos no trânsito. Ou, ainda, aporte de recursos para converter linhas do BRT em VLT.

Duas instalações do Parque Olímpico da Barra ficaram fora do edital. Uma delas é o Ginásio Experimental Olímpico (GEO) Isabel Salgado, inaugurado em 2024, para alunos da rede municipal. Hoje são mil alunos em tempo integral, do primeiro ao nono ano. O espaço, na realidade, usou parte das estruturas da antiga arena de handebol, que foi desmontada e transformada em quatro escolas públicas.

A outra é a Arena Carioca 2 — onde aconteceram as provas de judô e de lutas, com capacidade para dez mil pessoas —, que pertence ao governo federal. O local passa por obras e tem previsão de ser reaberto no início do ano que vem como o Campus Parque Olímpico / Cidade de Deus, do Instituto Federal (IFRJ).

— O objetivo é formar mão de obra tendo o esporte como tema. Vamos manter a quadra, mas internamente já começaram as adaptações para a implantação de 22 salas de aula e áreas administrativas — disse o reitor do IFRJ, Rafael Almada.

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