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PSD encaminha filiação de vice de Zema em meio a desejo de Pacheco de ir para o STF

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outubro 1, 2025
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O vice-governador Mateus Simões (à esquerda) ao lado de Zema: candidato à sucessão na gestão estadual — Foto: Gil Leonardi/Agência Minas

Em meio ao desejo do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de trocar a corrida ao governo de Minas por uma possível vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o PSD encaminhou a filiação do atual vice-governador Mateus Simões (Novo) para disputar a eleição do ano que vem. Simões e o PSD afirmam que não há nenhum acerto por ora, mas interlocutores do vice-governador e da cúpula do partido relataram ao GLOBO que o anúncio da filiação é questão de tempo. A movimentação impacta na construção de um palanque do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no estado.

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Simões é aliado do governador Romeu Zema (Novo), que deixará a cadeira até abril do ano que vem para se lançar candidato à Presidência, abrindo caminho ao vice. Ele já vinha conversando há meses sobre uma aliança com o PSD, mas havia hesitações de ambas as partes para fechar uma filiação.

O vice-governador Mateus Simões (à esquerda) ao lado de Zema: candidato à sucessão na gestão estadual — Foto: Gil Leonardi/Agência Minas

Do lado de Simões, ainda há o esforço de atrair o apoio do PL e do ex-presidente Jair Bolsonaro, que avaliam outras opções para o governo de Minas. Há a expectativa, porém, de que uma candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas (Republicanos) com apoio do PSD ajude a unificar este bloco.

Do lado do PSD, havia um compasso de espera diante das sondagens para que Pacheco concorresse ao governo de Minas. O ex-presidente do Senado vem sendo cortejado por Lula para entrar na disputa, mas já manifestou preferência por uma vaga no STF — que se tornou mais palpável, nos últimos dias, após o ministro Luis Roberto Barroso sugerir que pode antecipar sua aposentadoria da Corte para este ano.

Há duas semanas, em um evento de filiação de prefeitos ao PSD em Minas, Kassab dirigiu-se a Simões agradecendo a presença do vice-governador, e disse que ele seria “muito bem-vindo” na sigla.

— A sua pessoa, como vice-governador, como gestor de excelência, como inspirador da boa política, o senhor sempre será muito bem-vindo. Sinta-se aqui em casa — disse Kassab na ocasião.

Reservadamente, aliados de Kassab afirmam que o dirigente mantém ótima relação com Pacheco, mas ponderam que a aproximação entre o ex-presidente do Senado e Lula vai na contramão do cálculo eleitoral do partido em Minas. Além de a maior parte da bancada de deputados do PSD ser alinhada ao governo Zema, a leitura de diferentes forças políticas é que um palanque muito atrelado ao PT pode custar votos no estado.

O PSD também busca alternar palanques mais próximos a Lula, caso de estados como Rio e Bahia, com alianças em locais como São Paulo e Minas que tenham maior alinhamento com o bolsonarismo e com o eleitorado de direita. Além da hipótese de apoiar uma chapa presidencial com Tarcísio, o PSD também avalia lançar candidatura própria à Presidência com o governador do Paraná, Ratinho Jr., que tem perfil de centro-direita.

Lideranças petistas em Minas, por sua vez, vêm defendendo que Lula busque uma alternativa eleitoral a Pacheco, diante da movimentação do senador por uma vaga no STF. O presidente vinha mostrando preocupação em não ter um palanque competitivo no estado em 2026, mas aliados passaram a apostar, nas últimas semanas, em uma reedição da aliança feita na última eleição com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que se filiou no início de setembro ao PDT.

O embarque de Kalil no PDT, partido que integra a base do governo Lula, ocorreu já com a sinalização de uma candidatura ao governo. Apesar de Kalil não demonstrar interesse em fazer uma campanha nos moldes da de 2022, quando colou sua imagem à de Lula e foi derrotado por Zema no primeiro turno, uma ala do PT avalia que a aliança com o ex-prefeito de BH ainda assim pode ser importante para a campanha presidencial.

Reservadamente, essa ala petista aposta que a candidatura de Kalil conseguiria explorar falhas da gestão Zema e, com isso, desgastar os possíveis palanques bolsonaristas no estado. Além da candidatura de Simões, há a possibilidade de Republicanos e PL formarem uma aliança encabeçada ou pelo senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), ou pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Ambos apoiaram Zema em 2022 e são adversários de Kalil.

O ex-prefeito de BH deixou o PSD no ano passado, por discordar da montagem da chapa do partido na capital mineira, mas não rompeu relações com Pacheco. Segundo Kalil, não haveria dificuldade para que ambos estivessem no mesmo palanque; aliados de Pacheco, porém, descartam uma nova candidatura dele ao Senado em 2026.

— Tenho conversado sempre com o Rodrigo (Pacheco), seria um prazer concorrer na mesma chapa que ele. Mas no momento temos o compromisso de uma candidatura minha ao governo com a indicação do (líder do PDT na Câmara) Mario Heringer ao Senado — afirma Kalil.

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