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região é representada no Festival do Rio por um longa e três curtas

BRCOM by BRCOM
outubro 3, 2025
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Heraldo HB, um dos diretores de "Amuleto": a força do cinema da Baixada — Foto: Divulgação

Pouco retratada no audiovisual, a Baixada Fluminense será representada no Festival do Rio, que começou nesta quinta-feira, por um longa-metragem e três curtas. A principal vitrine do cinema nacional vai exibir nas próximas duas semanas um total de 300 produções, entre elas filmes de cineastas da região como Heraldo HB e Igor Barradas, diretores de “Amuleto”, que fará sua estreia na mostra Première Brasil, além dos curtas “Laudelina e a felicidade guerreira”, de Milena Manfredini; “Memórias da água”, de Catu Rizo; e “Ayô”, de Yasmin Thayná.

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—É um festival importante e de grande projeção. Nos últimos dez anos a produção audiovisual da Baixada Fluminense tem apresentado um crescimento muito grande, mas que nem sempre é reconhecida — diz Heraldo HB citando como exemplo de produção local de destaque o curta “Cordão de Prata”, de Getúlio Ribeiro, de Nova Iguaçu, exibido em quatro países e ganhador de vários prêmios.

“Amuleto” — que terá sessão fechada para convidados e imprensa neste sábado, no Estação NET Gávea, e outras duas no domingo e na segunda-feira, abertas ao público — resgata as histórias por trás de “O Amuleto de Ogum”, faroeste místico de 1975 dirigido por Nelson Pereira dos Santos, que teve a cidade de Duque de Caxias como cenário. O documentário começou a ser rodado em 2014, mas por conta de uma série de percalços, inclusive financeiros, só foi concluído este ano, depois de conseguir financiamento para finalização de um edital da lei Paulo Gustavo.

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Heraldo HB, um dos diretores de “Amuleto”: a força do cinema da Baixada — Foto: Divulgação

É o primeiro longa do Mate com Angu, surgido há 23 anos como cineclube. De lá para cá produziu mais de 20 curtas, a partir de 2005, e desde 2007 realiza oficinas para formar mão de obra na região para o audiovisual.

— Criamos em 2018 o movimento Baixada Filma. Uma das vitórias foi a criação de um curso de Cinema na Uerj Baixada — diz Heraldo.

O longa de Nelson Pereira dos Santos que está completando 50 anos tem uma relação muito estreita com a cidade. A própria ideia para o roteiro surgiu num bate-papo numa mesa de bar local entre o pioneiro do Cinema Novo com o cineasta caxiense Chico Santos. A Escola Municipal Expedicionário Aquino de Araújo, localizada na Vila São Luís, abrigou a equipe, que morou no local durante os quatro meses de filmagens.

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A cidade é praticamente o único cenário, incluindo a fortaleza do lendário Tenório Cavalcanti, o Homem da Capa Preta. Apenas uma cena foi filmada fora dali, na Bahia. A população tem uma participação ativa, a ponto de nos créditos do filme, depois dos nomes dos atores vir a frase “e o povo de Caxias”, incluído como participante. Uma das cenas mais curiosas do filme de Nelson Pereira dos Santos movimentou o centro de Duque de Caxias, na época da filmagem:

—Era uma cena de perseguição. O delegado da cidade não foi avisado e a população achou que o tiroteio era de verdade, pois é tudo muito real. Chamaram a polícia e a equipe foi parar na delegacia. Nelson teve de ir lá se explicar e soltar todo mundo para dar prosseguimento ao trabalho. Nosso filme conta essa passagem, uma das mais engraçadas — conta o diretor de “Amuleto”.

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Para realizar o documentário os diretores foram atrás dos membros da equipe original, como o editor Severino Dadá. O longa mostra ainda a jornada de artistas locais como o já citado Chico Santos, cujo sonho de fazer filmes se cruzou com o de Nelson Pereira dos Santos. A imersão de Luisa Pitanga, Heraldo HB, Chico Serra e Igor Barradas, incluiu também a localização e o registro de depoimentos de personagens fundamentais para o filme original, muitos dos quais já falecidos. Além de ajudar a enriquecer a narrativa, os registros preservam também a memória da produção cinematográfica da Baixada Fluminense.

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  • Outras produções da região no festival
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Outras produções da região no festival

Entre os filmes que representam a Baixada Fluminense no Festival do Rio está “Memória das Águas”, um curta de Catu Rizo que conta a história de uma antropóloga nilopolitana que está em busca da nascente do Sarapuí, que atravessa várias cidades da região. O filme terá exibições nos dias 11, no Estação NET Gávea, às 17h, e no dia 12 no Cine Carioca José Wilker, às 14h.

“Laudelina e a felicidade guerreira” dirigido por Milena Manfredini conta a história de Laudelina de Campos Mello. Figura fundamental na luta pelos trabalhadores domésticos no Brasil e militante negra incansável, fundou o primeiro sindicato da categoria. O curta da diretora de Nova Iguaçu resgata parte de sua trajetória e legado, com exibições neste sábado (4) no Estação NET Gávea, às 17h; domingo (5), no Cine Odeon, às 10h30; e segunda-feira, no Cinesystem Belas Artes, às 13h45.

O outro curta que representa a Baixada Fluminense é “Ayô”, de Yasmin Thayná, também de Nova Iguaçu. A produção que tem no elenco Lucas Oranmian, Caio Brat e Breno Ferreira conta a história de um jovem ator negro gay baiano, que cria conexão imediata num aplicativo de relacionamentos, enquanto percebe sua dura realidade profissional.

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