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Triunfo emocionante sobre o Vitória em jogo de sete gols resume disparidade entre ataque e defesa no Vasco; leia análise

BRCOM by BRCOM
outubro 6, 2025
in News
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GB e Rayan marcaram três dos quatro gols do Vasco — Foto: X/Vasco

Uma tempestade de emoções tomou conta de um ensolarado e quente São Januário na tarde de ontem. Euforia de um gol cedo, frustração com a virada sofrida, alegria com a nova reviravolta, fúria com mais uma igualdade e êxtase total com um gol nos acréscimos. Tudo isso aconteceu nos pouco mais de 90 minutos do triunfo por 4 a 3 sobre o Vitória, pela 27ª rodada do Brasileirão. O jovem GB marcou o gol derradeiro da partida, que explodiu a torcida na Colina Histórica.

— Ele (Fernando Diniz) falou que eu ia entrar e fazer o gol da vitória. Ia dar a vitória para o Vasco. Só agradecer o professor pela oportunidade — disse GB, de 20 anos, que entrou no segundo tempo, no lugar de Tchê Tchê.

Para além da insanidade do campo, o resultado foi importantíssimo para a sequência do Vasco na temporada. O cruz-maltino chegou aos 33 pontos, deixou a zona de rebaixamento, aberta pelo rubro-negro baiano, muito para trás (são oito pontos de diferença) e passou a ver o G6 mais de perto — está a 10 pontos do Mirassol. Agora, Fernando Diniz e seu elenco ganham dias de descanso e treinamento durante a data Fifa antes da próxima partida, a visita ao Fortaleza, no próximo dia 15.

GB e Rayan marcaram três dos quatro gols do Vasco — Foto: X/Vasco

Foi também mais uma partida a mostrar a disparidade entre os sistemas ofensivo e defensivo do Vasco neste campeonato, especialmente sob o comando de Fernando Diniz. A equipe tem o segundo melhor ataque do Brasileirão (42 gols, empatada com Palmeiras e Mirassol, e oito atrás do Flamengo), mas, ao mesmo tempo, a terceira pior defesa, com 41 gols sofridos (contra 42 do próprio Vitória e 46 do Juventude). Nos últimos cinco jogos, o Vasco alcançou três vitórias e um empate. Marcou e levou nove gols, exatamente.

— A gente atacou muito bem principalmente no segundo tempo e defendemos mal principalmente no primeiro tempo. Fizemos o gol cedo e recuamos de uma forma inapropriada, que não deveríamos. Ficamos descaracterizados. A forma seria continuar pressionando, mas não fizemos isso. Levamos o primeiro gol em uma jogada que a bola estava no nosso pé. No segundo, foi uma bola parada em uma região inocente e levamos o gol. No segundo tempo tivemos muito volume, já era para ter virado mesmo no dez contra dez (antes da expulsão de Lucas Halter) — analisou Diniz.

Ontem, euforia merecida à parte, o cruz-maltino por vezes pareceu complicar um jogo que poderia ser mais controlado. Precisando desesperadamente do resultado para tentar sair do Z4, o Vitória foi para a Colina com ímpeto e uma estratégia alinhada que não foi abalada nem com o gol rápido do Vasco, logo aos cinco minutos de jogo.

Nuno Moreira apareceu no meio da defesa para completar, de cabeça, cruzamento de Paulo Henrique. O Vasco, então, diminuiu a intensidade na marcação e o rubro-negro, se aproveitando disso, passou a ter mais a posse de bola, empurrando o time de Diniz para o próprio campo. Mas a flechada letal veio aproveitando as linhas altas: Erick girou para cima de Tchê Tchê e acertou uma linda virada de bola para Cantalapiedra sair de frente para Léo Jardim e bater forte para o gol.

Melhor na partida até então, o Vitória virou na reta final do primeiro tempo, com Lucas Halter, em bola parada alçada na área.

Diniz mexeu no time no intervalo. Lançou Andrés Gómez no lugar de Vegetti e Lucas Piton, que estava afastado por lesão desde o dia 11 de setembro.

As alterações melhoraram o Vasco, que chegou à segunda virada do jogo com Rayan. Primeiro, após linda bola em profundidade de Paulo Henrique para Gómez, que cruzou para o camisa 77. O segundo (o terceiro do cruz-maltino na partida), de pênalti após toque de mão de Cáceres na área.

— Eu e Coutinho sempre conversamos. O Coutinho é o batedor oficial (de pênalti), mas eu estava confiante e ele confiou em mim. Deu certo — contou Rayan.

O terceiro gol do Vitória, do empate, foi em lance polêmico. Antes de cobrança de falta no campo de ataque dos baianos, o árbitro Fernando Mendes de Salles viu empurrão de Halter em Paulo Henrique e aplicou o segundo cartão amarelo. O lance gerou muitos protestos do Vitória após a partida. Na cobrança, Léo Jardim saiu mal, levou uma trombada e ficou no chão. Cáceres conferiu para as redes.

Precisando do resultado, Diniz acionou quase todas as armas ofensivas do banco: Matheus França, David e GB. O último, cria da base, subiu de cabeça após cruzamento de Piton e resolveu a partida já no tempo extra. Um jogo com três dos quatro gols de jogadores da base vascaína, elogiada por Diniz.

— O GB é um jogador com futuro brilhante pela frente — projetou o treinador.

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