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um resumo da primeira semana do Festival de Cinema de Veneza

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setembro 1, 2025
in News
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Yorgos Lanthimos (esq.) com os atores Emma Stone, Aidan Delbis e Jesse Plemons no tapete vermelho — Foto: Tiziana Fabi / AFP

O 82º Festival de Cinema de Veneza chegou à sua metade nesta segunda-feira (1º), com uma programação ambiciosa, uma série de estrelas no tapete vermelho e notícias geopolíticas sempre no horizonte.

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Confira alguns dos momentos de destaque do evento e outros que estão por vir nos dias que restam até o encerramento, em 6 de setembro.

Dois anos depois de “Pobres criaturas”, que lhe rendeu o Leão de Ouro em Veneza, o diretor grego Yorgos Lanthimos retornou ao Lido com um grande sucesso com “Bugonia”, no qual também colaborou com Emma Stone. Para este filme, entre um thriller e uma comédia de humor ácido, o diretor pediu à atriz vencedora do Oscar (por “La La Land”, em 2017, e “Pobres criaturas”, em 2024). que raspasse a cabeça.

Yorgos Lanthimos (esq.) com os atores Emma Stone, Aidan Delbis e Jesse Plemons no tapete vermelho — Foto: Tiziana Fabi / AFP

Teorias da conspiração, um sequestro e extraterrestres são alguns dos ingredientes que compõem este filme. Para a revista americana Variety, Lanthimos está “no auge de sua visão niilista”.

O festival começou com uma discussão entre um coletivo fundado por cineastas independentes italianos (Venice4Palestine) e a Mostra, da qual exigem uma posição clara contra as ações de Israel na Faixa de Gaza devastada pela guerra.

O festival não pode ser “uma tribuna vazia”, denunciou o coletivo em uma carta assinada por mais de 2 mil artistas, incluindo mestres da sétima arte como Guillermo del Toro, Michael Moore e Ken Loach. O diretor da Mostra, Alberto Barbera, comentou apenas que “a Biennale não assume posições políticas diretas”.

Barcos de papel com as cores da bandeira palestina em protesto em Veneza — Foto: Stefano Rellandini /AFP
Barcos de papel com as cores da bandeira palestina em protesto em Veneza — Foto: Stefano Rellandini /AFP

No sábado, milhares de pessoas se manifestaram no Lido em apoio aos palestinos. Yorgos Lanthimos usava um broche com as cores da bandeira palestina, e a diretora marroquina Maryam Touzani e seu marido, o cineasta Nabil Ayouch, carregaram um cartaz que dizia “Parem o genocídio em Gaza” no tapete vermelho.

Em seu oitavo filme com Paolo Sorrentino, Toni Servillo interpreta em “La grazia” um presidente da República italiana cheio de dúvidas sobre assinar um texto que legaliza a eutanásia. Uma atuação sóbria e convincente que, em muitos aspectos, lembra o atual presidente italiano, Sergio Mattarella.

Em “Bugonia”, Emma Stone e Jesse Plemons apresentam um duelo sufocante entre dois sociopatas com trajetórias opostas. Enquanto isso, o ator britânico Jude Law interpretou Vladimir Putin com sucesso, graças a uma peruca, judô e muitas horas de vídeos do presidente russo.

Jude Law, que interpreta Vladimir Putin em'O mágico do Kremlin' — Foto: Stefano Rellandini /AFP
Jude Law, que interpreta Vladimir Putin em ‘O mágico do Kremlin’ — Foto: Stefano Rellandini /AFP

O Lido agora aposta no americano-canadense Dwayne Johnson, “The Rock”, que estrela “The Smashing Machine”, um filme sobre um lutador de artes marciais mistas dominado por seus vícios.

Este é um filme que pode ter “um forte impacto no público”, alertou Alberto Barbera ao falar sobre “A voz de Hind Rajab”, do diretor franco-tunisiano Kaouther Ben Hania, exibido na quarta-feira. O filme conta a história real de uma menina palestina morta em janeiro de 2024 pelas forças israelenses, juntamente com seis de seus parentes, enquanto tentavam fugir da Cidade de Gaza.

A gravação da ligação em que Hind Rajab pedia socorro, usada no filme, causou comoção mundial quando foi divulgada. “A Voz de Hind Rajab”, produzido com o consentimento da mãe da vítima, conta com o apoio dos atores Brad Pitt e Joaquin Phoenix, produtores executivos. Eles assistiram ao filme e ficaram impressionados, segundo a equipe de imprensa do longa, que será exibido em festivais como Toronto, Londres, San Sebastián e Busan.

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