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Diretor da NFL Brasil mostra entusiasmo da liga com o Rio e cogita realizar jogos em outras cidades

BRCOM by BRCOM
outubro 15, 2025
in News
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O mexicano Luis Martínez, general manager da NFL Brasil — Foto: NFL Internacional

A NFL fez nesta semana sua primeira visita oficial ao Maracanã. No fim de setembro, a liga de futebol americano anunciou oficialmente um contrato de no mínimo três jogos para os próximos cinco anos no Rio de Janeiro. Após estrear no Brasil com duas partidas em São Paulo (Philadelphia Eagles x Green Bay Packers, em 2024, e Los Angeles Chargers x Kansas City Chiefs, neste ano), ela desembarca na capital fluminense se propondo a adotar outras práticas, que vão desde a envelopagem da cidade até questões como o gramado. Ao mesmo tempo, não quer deixar os paulistas para trás, mas reforçar um compromisso com o país como um todo. General manager da NFL no Brasil desde o ano passado, o mexicano Luis Martínez passou a limpo a visão da organização sobre o mercado brasileiro e abriu o jogo sobre os planos para os próximos anos.

Qual o balanço do primeiro ano do escritório da NFL no Brasil?

Tudo foi muito tentador, porque entrar em um país novo e conhecer… para ser muito autêntico com a cultura, com o que os torcedores estão normalmente buscando, foi um desafio grande. Mas para nós, como NFL, também foi um motivo para estarmos orgulhosos. Os resultados são muito positivos. Como país, o Brasil é uma prioridade grande para a NFL. Muitas razões, mas, principalmente, porque já sabemos o potencial e a paixão que os torcedores brasileiros têm, que é muito diferente de outros países. Jogamos em São Paulo e agora fizemos o anúncio no Rio. Temos que seguir identificando os potenciais próximos passos para a NFL. Nosso compromisso é com o Brasil, não com um estado ou cidade. Isso não vai mudar, é algo para longo prazo. Não começou com o jogo entre Packers e Eagles (em 2024), começou mais de 10 anos atrás. Com social media, com conteúdo relevante em português, com um tom de voz diferente. Tudo o que vem somente nos motiva a entregar mais.

O mexicano Luis Martínez, general manager da NFL Brasil — Foto: NFL Internacional

Por que escolheram São Paulo primeiro?

Quando começamos a avaliar cidades e estados, o Brasil mostrou muitas vantagens: estádios icônicos, como o Maracanã; aprovação Fifa pela Copa do Mundo; e infraestruturas não somente de estádios, porque a cidade ajuda muito. Nós queremos nos apropriar e mudar a cidade com a NFL. Nosso trabalho vai além de somente o dia do jogo: temos murais, festas, torneios de flag — neste ano, tivemos nosso primeiro campeonato 100% feminino. Por que São Paulo? Foi mais “fácil”. São Paulo é uma representação gigante e importantíssima do Brasil, como é Brasília, Rio, talvez Minas… o Brasil é muito variado, e São Paulo tinha muitas coisas que eram muito importantes, como um estádio (Neo Química Arena) que cumpria com as características de que precisávamos, e uma relação com a cidade. É um processo muito complicado e que exige certezas para ser executado. Então, São Paulo foi mais rápida e, nesse primeiro momento, mais atraente e fácil.

O que a mudança para o Rio oferece?

De novo, nosso compromisso é com o Brasil. Agora, anunciamos outros planos. O Maracanã é um estádio icônico, todo mundo conhece. Relevante para os brasileiros, os cariocas, obviamente, mas também para o mundo inteiro. Estamos aqui para começar a ver, um ano antes do jogo, o que precisamos para que essa experiência de que tanto falamos seja ainda melhor que as que já executamos no Brasil, e também em outros jogos internacionais. Agora é no Rio, vamos ficar no Brasil por um tempo, mas depois não sabemos. Nós estamos muito satisfeitos com os resultados de São Paulo, que, para nós, continua sendo uma prioridade. Vir ao Rio não significa que não estamos, em paralelo, identificando novas oportunidades pelo Brasil. Talvez no futuro próximo possam vir notícias com mais coisas além desses estados.

Quais são os planos já desenhados para 2026?

Ainda não temos nossos planos de marketing e comercial. Mas sabemos que não é o mesmo que São Paulo. Tem que ser completamente diferente. Porque, outra vez, o que queremos é garantir que somos autênticos ao Rio, que temos um compromisso com o Rio. Para começar, um Cristo (Redentor) em que as oportunidades são gigantes, também… imaginar projeções, intervenções. O Pão de Açúcar também nos abre as portas para muitas ideias de marketing, de ativações com influencers, celebridades, criadores; praias impressionantes; esportes que são muito cariocas também, o futebol tem uma relação com a NFL; depois, temos restaurantes, produtoras de cerveja e cachaça, há os aviões que passam pela cidade com mensagens, podemos imaginar um bloco de rua, como se fosse Carnaval, com as cores dos times. A resposta é que não temos um plano claro. Nossa conversa agora é como fazer um novo jogo, em uma nova cidade e estádio. E o novo estádio é 100% relevante. Temos um bonito “problema”. Ainda estamos na temporada 2025, mas já começamos, e por isso estamos aqui avaliando oportunidades. E o Rio é nossa resposta ideal para isso.

Fizemos nossa primeira watch party no Rio (para o jogo entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs). Para o Super Bowl, já estamos preparando algumas surpresas também.

Há possibilidade de alternar jogos entre Rio e São Paulo?

Não temos certeza. A certeza é que temos um contrato com o Rio por cinco anos. Nesses cinco anos, temos três jogos garantidos. Isso pode significar três temporadas seguidas, mas só 2026 está 100% garantido no Maracanã. E depois, talvez, ir para São Paulo ou novas cidades e estados. Não sabemos. Também é muito importante entender a reação da cidade, dos torcedores, dos parceiros. Agora, tudo é planejamento. Mas, quando se executa um jogo na cidade, aprendemos muito. Temos que colocar nessa balança as áreas de oportunidade, o que temos que mudar ou podemos melhorar, o que funcionou perfeitamente e temos que manter. É muito importante ter esse primeiro jogo para continuar nossa avaliação. Eu quero tudo, mas vamos ver como funcionamos e entendemos o Rio.

Dois jogos na mesma temporada é uma possibilidade?

Talvez. Hoje, não sabemos nada. Mas o potencial do Brasil é tão grande, que talvez…

Quais times devem jogar aqui no ano que vem?

Hoje, não temos a mínima ideia. Nosso calendário é sempre muito rigoroso e complicado. Mas, obviamente, nosso trabalho, como NFL Brasil, é sempre pressionar mais para ter times que têm torcida grande aqui. Temos quatro com direitos no Brasil: New England Patriots, Miami Dolphins, Philadelphia Eagles e Detroit Lions, e também queremos manter esse costume de trazer as melhores equipes. É outra prova visível de como a NFL tem o Brasil como prioridade. Mas todos os times são muito relevantes, têm uma particularidade que nós podemos explorar. Ainda não tenho ideia dos times (para 2026), infelizmente, espero ter em breve. Mas estamos prontos para trabalhar com os 32. A percepção deles sobre o Brasil também é positiva. Para nós, é uma paz mental. Já começamos ganhando com dois jogos excelentes. Tudo parece estar interligado nessa equação para garantir sucesso.

O que já estão observando no Maracanã? A expectativa é de ter estádio lotado, ou a demanda e os preços de ingressos são uma questão?

É a nossa primeira visita oficial após o anúncio. Mas sempre conversamos com o time responsável por dirigir o estádio. Nossos parceiros estão aqui conosco, primeiro para entender o que mais temos que mudar, o temos que fazer diferente. Se precisamos de mais espaços para hospitalidade, por exemplo. O gramado sempre é prioridade. A segurança dos times, jogadores, treinadores, donos, mídia, visitantes… isso é o mais importante para nós. O que temos que ajustar no estádio para garantir que a experiência de todos seja a melhor? Sempre começamos com essa visita, que vai além do ambiente interno do estádio. O que podemos fazer fora, no perímetro, na cidade completa…

O gramado recebeu muitas críticas em São Paulo em 2024, e não tantas em 2025. Como é a preocupação para o Maracanã?

A segurança dos jogadores que vão estar nesse gramado é prioridade número um. Nossas equipes especializada e a equipe do gramado do Maracanã estão trabalhando juntas. Temos tempo para garantir as especificações e os requerimentos de que precisamos. Uma coisa é como nós tomamos o estádio para começar a trabalhar. Mas outra é o nosso compromisso com o Maracanã também depois do jogo. O calendário do futebol é gigante, é interminável. Então, sim, nós temos um jogo muito importante no calendário do ano do Maracanã. Mas o Maracanã tem um calendário além de NFL e além de muitos outros eventos, shows, espetáculos e, obviamente, jogos de futebol. Todos estão trabalhando todos juntos para garantir isso. Vamos voltando melhores ano a ano. O jogo deste ano em São Paulo foi muito melhor do que o primeiro. Sempre temos esse compromisso de avaliação pós-jogo, é superimportante para entender todas as áreas. Um dos pontos que lideram as discussões sempre tem que ser segurança, e isso tem muito a ver com o gramado.

O que vislumbram na parceria com o Grupo Globo?

Para nós, foi muito importante esta parceria, tomou muito tempo, então agora temos que nos conhecer melhor. Sempre queremos ter essa relação direta com o melhor e maximizar todas as oportunidades. A grande vantagem é que a Globo tem tudo: digital, TV aberta, TV fechada, jornal impresso, redes sociais… Acho que os brasileiros estão apenas começando a ver uma porcentagem muito pequena do potencial que temos junto da NFL com a Globo. Mas, ainda estamos nessa fase de nos conhecer, temos entender qual é melhor. É um contrato que vai além de transmissão de jogo. E quando entendermos bem, sempre vai haver oportunidades também de mudar coisas.

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