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‘Ele não se livra de mim. É carma’, diz atriz

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outubro 9, 2025
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Marisa Orth e Miguel Falabella em cena de "Fica comigo esta noite" — Foto: Divulgação/Lenise Pinheiro

Marisa Orth e Miguel Falabella renovam os votos de seu casamento artístico em “Fica comigo esta noite”, que chega nesta sexta (10) ao Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro. Eternizada na memória do público desde o programa “Sai de baixo” (1996-2002), da TV Globo, a dupla volta a contracenar como par romântico na montagem do texto de Flavio de Sousa dirigida por Bruno Guida. Na trama, uma viúva organiza o velório repentino do marido no próprio quarto enquanto o espírito do morto observa e comenta tudo.

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Estrelada por Marisa outras duas vezes — ao lado de Carlos Moreno, na primeira montagem, de 1988, e com Murilo Benício em 2007—, a comédia também já foi encenada por Débora Bloch e Luiz Fernando Guimarães nos anos 1990. Na versão atual, porém, ganha outra potência pela intimidade cênica dos protagonistas.

— Conhecemos o tempo um do outro, da respiração ao toque. Alguém escreveu que nos assistir era como ver uma partida de frescobol, porque um jogava para o outro ganhar — lembra Falabella, que interveio pontualmente no texto, deixando o morto “mais engraçado do que nunca”, segundo Marisa.

— Um dos prazeres que o Miguel desenvolveu é tentar me fazer rir, é um esporte a que ele se dedica. A peça ganhou um contorno de palhaçada que não tinha, o que também faz os momentos de lirismo ficarem mais fortes — diz a atriz, ressaltando a importância da amizade de anos. — Não precisamos buscar na nossa memória afetiva, estamos falando do nosso próprio casamento, então a emoção é muito verdadeira.

Marisa Orth e Miguel Falabella em cena de “Fica comigo esta noite” — Foto: Divulgação/Lenise Pinheiro

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  • Encontros e amadurecimento
      • ‘Ele não se livra de mim. É carma’, diz atriz

Encontros e amadurecimento

Tendo dirigido Marisa Orth no solo “Bárbara”, Bruno Guida celebra a experiência de reencontrar a atriz, desta vez ao lado de Falabella.

— O Miguel tem um humor muito parecido com o meu, mas ainda mais ácido. Uma das cenas que ele reescreveu se tornou uma das minhas partes prediletas do espetáculo, a plateia vem abaixo — conta. — Foi muito bom trabalhar com os dois, porque eles conhecem muito bem o público que têm. E ainda pude ouvir muitas histórias divertidas de ensaio, algumas que acabaram sendo incorporadas na peça.

Já em 1988, enquanto Carlos Moreno era um nome conhecido do público, seja pelo teatro ou pelas memoráveis propagandas da Bombril, Marisa ainda era uma novata. Recém-formada na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, “Fica comigo esta noite” foi seu primeiro grande espetáculo.

Depois de tantas versões e de uma carreira repleta de sucessos, ela reflete sobre a terceira vivência na pele da personagem:

— Essa peça virou uma espécie de instrumento de autoconhecimento. Eu fiz com 20 e poucos anos, com 40 e poucos, e agora com 61. O filosofar é inevitável, sobre a própria morte, que antes era apenas uma fábula para mim, e também sobre o quanto melhorei como atriz. Fico feliz de perceber que domino mais meu ofício e me sinto mais segura em cenas que foram desafiadoras no passado.

“Fica comigo esta noite” estreou em Portugal e já passou por São Paulo, sempre com sessões lotadas. Para o diretor, além do chamariz da dupla, o sucesso se deve ao equilíbrio entre os gêneros teatrais.

— Esse texto é montado há tanto tempo porque costura muito bem drama com comédia, arte que Marisa e Miguel dominam, para tratar das despedidas, experiência pela qual todos passaram ou vão passar — diz Bruno.

A atriz concorda, e destaca que a universalidade é um ponto fundamental, que busca ativamente em seus trabalhos:

— Uma das grandes dificuldades do artista brasileiro é essa imensa desigualdade social. Temos que rebolar para atingir o público inteiro. Gostaria de morar num país em que pudesse fazer uma peça para grupos com interesses específicos, mas aqui, ou você fala para 18 da elite, ou para 18 milhões. E em temas como amor, sexo, morte, a gente se iguala. Num iate ou num barraco, as sensações são parecidas — explica.

A estreia europeia foi movida pela demanda do público, que queria ver juntos os atores de Caco e Magda, de “Sai de baixo”. Mesmo assim, a artista conta que se surpreendeu com a recepção tão positiva, não só lá como no Brasil.

— Até o Gerald Thomas está falando bem da gente. Isso é a vitória de uma vida — brinca a artista, que celebra a reverência de um dos ícones do teatro considerado cult a um espetáculo com grande apelo popular.

Miguel Falabella e Marisa Orth reviveram Caco e Magda no especial de 60 anos da TV Globo — Foto: Globo/Léo Rosario
Miguel Falabella e Marisa Orth reviveram Caco e Magda no especial de 60 anos da TV Globo — Foto: Globo/Léo Rosario

Contracenando juntos pela primeira vez desde “Sai de baixo — O filme”, de 2019, os atores não pretendem parar. Após a temporada carioca, o plano é começar um filme, ambientado em Portugal, em que serão novamente um casal.

— Ele não se livra de mim. É carma — brinca Marisa.

  • Onde: Teatro Casa Grande, Leblon.
  • Quando: Sex, às 20h. Sáb, às 17h e às 20h. Dom, às 18h. Até 30 de novembro. Estreia sexta (10).
  • Quanto: R$ 170 a R$ 220.
  • Classificação: 12 anos.

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