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Em meio a crise militar com os EUA, Venezuela aprova ‘tratado de parceria estratégica’ com a Rússia

BRCOM by BRCOM
setembro 18, 2025
in News
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Estados Unidos aumentam presença militar no Caribe — Foto: Editoria de Arte

A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou, por unanimidade e em primeira discussão, o que chamou de Lei de Aprovação do Tratado de Associação Estratégica e Cooperação com a Rússia. Composto por uma ampla maioria chavista, o Congresso firma esta aliança em meio a uma escalada militar do país com os EUA. Apenas nas últimas semanas, três embarcações foram abatidas na costa venezuelana e o presidente Donald Trump estabeleceu duras acusações a seu homólogo Nicolás Maduro, como a de chefiar um cartel de drogas.

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Na prática, a medida representa um instrumento legal que ampliaria a cooperação política e econômica com o governo de Vladimir Putin. Isso estreita ainda mais a relação entre as nações, cujo apreço entre seus líderes já é conhecido.

Em um encontro por videoconferência, em março, Maduro e Putin anunciaram um acordo para “ampliar” a cooperação bilateral em diversas áreas, incluindo o setor de energia. No entanto, não foram divulgados detalhes específicos do pacto. O anúncio ocorreu poucos dias depois que os Estados Unidos revogaram a licença que permitia a gigante petrolífera americana Chevron operar na Venezuela, apesar das sanções que Washington impôs sobre o país caribenho.

  • Veja também: ONG denuncia aumento da repressão e desaparecimento de presos políticos na Venezuela em meio à pressão dos EUA

Agora, o novo pacto é aprovado enquanto aumenta a tensão militar e política com os americanos. A Casa Branca, sob Trump, não esconde o desejo de derrubar o líder bolivariano. Um dos principais detratores do chavismo é o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que é enfático ao dizer que não reconhece a legitimidade de Maduro — o que só faz agravar uma crise política sem precedentes.

Putin, contudo, permanece calado durante a troca de farpas entre Caracas e Washington.

Estados Unidos aumentam presença militar no Caribe — Foto: Editoria de Arte

No sábado, a Venezuela denunciou que uma embarcação americana manteve retido por oito horas um barco pesqueiro que navegava em águas venezuelanas, pouco depois de os Estados Unidos deslocarem oito navios de guerra para o Caribe. Na sexta-feira, “o navio venezuelano ‘Carmen Rosa’, tripulado por nove humildes pescadores de atum (…) foi atacado de maneira ilegal e hostil por um destróier da Marinha dos Estados Unidos, o USS Jason Dunham”, informou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

“O governo dos EUA deve cessar imediatamente sua vergonhosa perseguição militar à Venezuela e aos nossos pescadores. Já causou danos e prejuízos suficientes ao povo venezuelano com seu bloqueio econômico criminoso. A Venezuela jamais se renderá e, sob nenhuma circunstância, unida em unidade nacional, defenderá seu sagrado direito à paz”, disse em nota a vice-presidente Delcy Rodrigues.

Maduro convocou reservistas, membros de milícias e voluntários para uma jornada de treinamento militar, prevista para o último sábado, no momento em que seu governo alega estar diante da ameaça de uma ação armada dos Estados Unidos, que posicionaram navios e aeronaves de combate perto de sua costa, sob justificativa de agir contra o narcotráfico.

— Homens e mulheres do povo, o chamado chegará a vocês pelos canais que temos para uma fase avançada de treinamento e coesão de combate nos quartéis e unidades militares — afirmou Maduro, em evento em Caracas. — Todos os venezuelanos que se alistaram. As pessoas [devem ir] aos seus quartéis para receber treinamento e aprender nos campos de tiro para atirar em defesa da pátria.

Segundo ele, o exercício, que será realizado em 312 quartéis e unidades militares de todo o país, consistirá em treinamento para o “emprego de sistemas de armas, organização de operações, tudo o que envolve o desenvolvimento de hábitos e habilidades na implantação de operações militares durante o dia, a noite e de manhã cedo”.

O acirramento do discurso militar em Caracas — que também envolveu um chamado ao alistamento em milícias armadas, atendido, segundo o governo, por milhões de pessoas — coincide com o posicionamento de oito navios de guerra dos Estados Unidos perto da costa da Venezuela, além do envio de aeronaves de combate para a região do Caribe.

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